Brasil, 2 de outubro de 2025
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Tereza Cristina ganha apoio do agronegócio para chapa com Tarcísio

A senadora Tereza Cristina é cogitada para vice na chapa de Tarcísio de Freitas, com apoio de Bolsonaro e setores do agronegócio.

A senadora Tereza Cristina (PP-MS) está se destacando entre representantes do agronegócio como uma potencial vice na chapa do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), numa candidatura à presidência com o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Este movimento reflete a busca por fortalecer a representação política do setor agropecuário em um cenário eleitoral que se aproxima e, ao mesmo tempo, uma estratégia para atrair o eleitorado conservador e feminino.

A trajetória política de Tereza Cristina

Como ex-ministra da Agricultura durante o governo Bolsonaro, Tereza Cristina se colocou como uma figura política relevante. Sua atuação à frente do ministério a tornou uma aliada importante do agronegócio, cuja influência econômica é significativa no Brasil. Agora, ela é vista como uma possível candidata a vice, um papel que já foi discutido anteriormente, mas que na eleição de 2022 acabou não se concretizando, quando Bolsonaro optou por Walter Braga Netto para a posição.

Uma voz equilibrada

A parlamentar é percebida no Congresso como uma representante ponderada do bolsonarismo. Tereza manteve recentement relacionamentos com integrantes do governo Lula, recebendo elogios por sua postura conciliatória. Essa habilidade de transitar entre grupos políticos foi destacada, especialmente durante sua relatoria sobre o projeto da Reciprocidade Econômica, onde mostrou abrir diálogo em meio às disputas partidárias.

Em relação à Lei da Reciprocidade Econômica, afirmando que deveria ser utilizada apenas como “último recurso”, Tereza demonstrou uma abordagem cautelosa, que é vista como uma sinalização de seu posicionamento mais ao centro, distanciando-se de posturas radicais, o que pode ser um atrativo em sua candidatura.

Os desafios dentro do PP

Entretanto, a estratégia de Tereza como uma potencial vice enfrenta desafios. O próprio partido, o PP, contempla outros nomes, como o senador Ciro Nogueira (PP-PI), que se mostrou interessado em compor a chapa. Valdemar Costa Neto, presidente do PL, classificou Ciro como “um ótimo nome”. Além disso, há rumores de que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro também esteja entre as opções, embora a possibilidade dela se candidatar ao Senado pelo Distrito Federal pareça ser mais crescente.

O apelo do agronegócio

A adesão de Tereza Cristina ao projeto da chapa com Tarcísio é vista positivamente por membros do agronegócio. Pedro Lupion (PP-PR), presidente da Frente Parlamentar Agropecuária, declarou que a senadora é “uma figura de confiança” que compreende “as bandeiras do agronegócio”, reforçando o impacto do setor na política nacional. No entanto, Lupion também ressaltou que ainda não existe uma candidatura definida para a vice, indicando que outras figuras podem surgir no cenário.

Apesar de Tereza não ter confirmado oficialmente seu interesse em concorrer, suas interações com líderes políticos e a pressão do agronegócio aumentam a expectativa sobre seu papel nas eleições. Através de sua assessoria, a senadora declarou que “ninguém é candidato a vice” neste momento e negou ter discutido o tema.

Perspectivas futuras

Recentemente, Tarcísio reafirmou sua candidatura à reeleição para o governo de São Paulo em um encontro com Bolsonaro, mesmo em meio a sua condenação. Essa insistência pode ser interpretada como uma maneira de organizar as especulações e as próximas movimentações políticas dentro de seu partido, o Republicanos.

Valdemar Costa Neto também deixou claro: se Tarcísio for candidato ao Planalto, será pelo PL, e a escolha do vice, segundo ele, cabe a Bolsonaro. Este cenário mostra que, ao lado de Tereza Cristina, outras discussões sobre possíveis vices ainda estão em aberto, e que a composição da chapa será uma movimentação cuidadosa e estratégica.

Com Tereza e Tarcísio, a expectativa é a de que se busque uma união capaz de mobilizar e consolidar o apoio do agronegócio, sendo uma escolha que promete trazer às urnas a força desse setor tão relevante para a economia nacional. A escolha final por Bolsonaro, assim como a decisão de manter a candidatura de Tarcísio, deve, portanto, ser feita com minúcia, refletindo as dinâmicas políticas e eleitorais brasileiras.

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