Secretário de Comércio chama Epstein de “o maior blackmailer de todos os tempos”
Em entrevista ao podcast do The New York Post, o secretário de Comércio Howard Lutnick afirmou que Jeffrey Epstein, condenado por abuso sexual, poderia ter utilizado vídeos para chantagear pessoas influentes e obter vantagens financeiras. Lutnick, que morou ao lado de Epstein na Manhattan’s Upper East Side em 2005, afirmou que Epstein mostrou a ele e sua esposa um “sala de massagem” na mansão do próprio, fazendo um comentário sugestivo.
Acusações não confirmadas de uso de vídeos para chantagem
Segundo Lutnick, “o que aconteceu naquela sala de massagem, presumo, estava em vídeo”. Ele alegou ainda que Epstein era “o maior blackmailer de todos” e que essa seria a forma como obtinha dinheiro. Lutnick disse que acreditava que, há anos, os vídeos poderiam ter sido negociados em troca de uma pena de 18 meses, relativamente branda, concedida a Epstein em 2008.
Controvérsia sobre o acordo de 2008
Naquele ano, Epstein fechou um acordo de plea bargain com o então procurador dos EUA para o distrito sul da Flórida, Alex Acosta, que evitou que fosse processado federalmente por acusações de abuso sexual de menores. A decisão gerou controvérsia, com muitos questionamentos sobre a suposta troca de vídeos por uma sentença leve.
Repercussão e consequências
Acosta, que posteriormente serviu como Secretário do Trabalho no governo Trump, renunciou ao cargo em 2019 diante das críticas à sua atuação no caso Epstein. A Casa Branca e a Procuradoria Geral não se pronunciaram imediatamente sobre as declarações de Lutnick.
Especialistas e críticos continuam analisando os detalhes dos acordos de 2008 e as possíveis conexões que Epstein teria com figuras influentes nos Estados Unidos, alimentando teorias de conspiração e investigações que ainda permanecem abertas.