A Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ) e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) dão continuidade à Operação Asfixia nesta quinta-feira (2 de outubro). O objetivo da ação é conter o avanço da facção criminosa Comando Vermelho (CV) na Região Serrana, especialmente em Petrópolis, a partir do Complexo da Maré, localizado na zona norte do Rio de Janeiro.
Operação Asfixia: um esforço conjunto para combater o tráfico
A Operação Asfixia é uma das maiores ações contra o narcotráfico na região e, até o momento, resultou na prisão de pelo menos 12 pessoas. Além disso, bens no valor de R$ 700 mil considerados parte da estrutura financeira do Comando Vermelho foram bloqueados. A operação é vista como uma resposta eficaz ao crescente poderio da facção, que busca expandir suas atividades criminosas para áreas mais distantes.
A Polícia Civil RJ está comprometida em enfrentar o narcotráfico na Região Serrana. Os resultados estão começando a aparecer.
A força tarefa é crucial para desmantelar o patrimônio usado pelos criminosos… pic.twitter.com/VrbUD1ajAE
— Polícia Civil RJ (@PCERJ) 2 de Outubro, 2025
Confronto no Parque União e ações táticas
Parte dos alvos da operação estava localizada no Parque União, na Maré, onde equipes da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) entraram em confronto com a facção armada. A operação foi reforçada com o uso de blindados e helicópteros, dada a gravidade da situação.
Segundo informações, agentes da polícia foram recebidos a tiros pelos membros da facção, o que resultou em intensos tiroteios. Até agora, 11 pessoas foram detidas. Uma delas é um assessor especial da Prefeitura de Petrópolis, mas sua identidade ainda não foi revelada.
Mandados de prisão e investigação detalhada
A operação também incluiu o cumprimento de 18 mandados de prisão. Os agentes da 106ª DP (Itaipava), junto com a força tarefa da Core e promotores do Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), estão no centro dos esforços para desmantelar o esquema criminoso do Comando Vermelho.
Investigações apontaram que 55 pessoas estão envolvidas na organização criminosa, com o chefe do CV na Região Serrana, seu assistente e outros membros operando a partir da Maré, de onde estruturavam a logística de transporte de drogas para Petrópolis.
O futuro da Segurança Pública no Rio de Janeiro
A continuidade das operações como a Asfixia é crucial para a segurança pública no estado do Rio de Janeiro. A atuação conjunta entre a polícia e o Ministério Público é um exemplo de como as instituições estão se mobilizando para combater o tráfico e a influência das facções criminosas nas comunidades. Cada ação tem o potencial de recuperar áreas que, até então, estavam sob o domínio do crime organizado.
Com o aumento das operações de combate ao narcotráfico e a resposta eficaz das autoridades, é possível que haja uma mudança significativa no cenário da segurança no Rio de Janeiro. Contudo, a população ainda enfrenta desafios diários e a esperança é que ações continuem a ser implementadas para garantir um ambiente mais seguro para todos.