Brasil, 2 de outubro de 2025
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Lula afirma que gestores com obras paradas deveriam ser presos

O presidente Lula criticou a irresponsabilidade de administradores com obras inacabadas e anunciou investimentos na educação no Marajó.

Nesta quinta-feira (2), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressou sua indignação em relação aos gestores públicos que deixam obras paradas, sugerindo que eles deveriam enfrentar consequências legais por sua irresponsabilidade. Sua declaração ocorreu durante um evento em Breves, no Pará, onde ele anunciou investimentos significativos para a infraestrutura educacional na Ilha do Marajó e entregou três unidades de ensino, incluindo uma que estava paralisada desde 2011.

Investimentos na infraestrutura educacional

Com um aporte de R$ 126,9 milhões do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), as obras que estavam paradas há anos foram retomadas sob a nova gestão. Lula destacou que é inaceitável deixar uma obra sem conclusão apenas por motivos políticos. “Obras estão sendo inauguradas 15 anos depois. Eu, sinceramente, acho que muitos administradores públicos deveriam ser presos por irresponsabilidade”, afirmou Lula. “Quando você deixa uma obra paralisada porque foi o seu adversário que começou, você não está respeitando o povo da sua cidade”.

Durante sua visita, o presidente também inaugurou a creche Professor Afonso Brito da Cruz e entregou duas escolas fundamentais nas comunidades de Breves e Melgaço. Além disso, assinou a ordem de serviço para retomar sete obras educacionais, totalizando mais de R$ 3 milhões em investimentos para a construção de duas escolas de duas salas, três escolas de seis salas, uma creche pré-escola e uma quadra escolar coberta com vestiário.

Compromissos com a região do Marajó

Lula reafirmou seu compromisso com as necessidades da população do Marajó, que incluem acesso à água potável, energia elétrica, além de ações voltadas para a saúde e a construção de uma universidade. Atualmente, a Ilha do Marajó conta com 115 empreendimentos no Pacto Nacional pela Retomada de Obras da Educação Básica. No Brasil, existem 2.544 obras aprovadas para serem retomadas, com 507 já concluídas.

Além da relançamento de obras, a região do Marajó será beneficiada pelo projeto FNDE Chegando Junto, uma iniciativa do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), que busca garantir maior eficácia nas políticas públicas educacionais.

A importância do FNDE Chegando Junto

O FNDE Chegando Junto tem como meta promover uma abordagem integrada e prioritária para ações desenvolvidas pela autarquia federal, focando em regiões do Brasil que precisam de atenção especial, com base em critérios e indicadores técnicos. Entre as ações deste projeto estão garantias de alimentação escolar, valorização dos profissionais da educação, além de transporte e distribuição de livros didáticos.

Na primeira fase do projeto, o Amapá e a região do Marajó foram contemplados. A segunda etapa, programada para 2025, incluirá Maranhão e Roraima.

Após seus compromissos na Ilha do Marajó, Lula tem uma agenda cheia, incluindo uma visita a Belém para verificar obras relacionadas à preparação para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que será realizada em novembro na capital paraense.

A visita do presidente ao Marajó e suas declarações sobre a urgência de concluir obras públicas ressaltam a importância de um comprometimento constante com o desenvolvimento das áreas que mais precisam de investimento e atenção do governo federal, especialmente em um período em que a educação e a infraestrutura são consideradas pilares fundamentais para o progresso e a dignidade do povo brasileiro.

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