A Honda anunciou nesta quinta-feira (2) um investimento de R$ 1,6 bilhão na sua fábrica de motocicletas em Manaus (AM) até 2029. A verba visa ampliar a produção, modernizar processos e desenvolver novos modelos, incluindo opções com motorização híbrida e elétrica.
Expansão da produção e modernização da fábrica de Manaus
Com esse aporte, a montadora pretende atingir uma capacidade de produção anual de 1,6 milhão de motos a partir de 2026, atualmente operando com 90% de sua capacidade, distribuída em três turnos. Segundo Lourival Barros, diretor de produção da unidade, o investimento inclui instalação de novas linhas, mudanças no layout e aquisição de equipamentos avançados.
Atualmente, a fábrica de Manaus produz cerca de 6,5 mil motos diariamente, fabricando 20 modelos com cilindrada entre 110 cc e 1.100 cc. Uma parte da produção é exportada para 17 países, como Estados Unidos, Austrália e México. O complexo emprega mais de 8 mil trabalhadores diretos, expectativa é chegar a 9 mil até 2029.
Foco em inovação e novas tendências de mercado
Apesar de líder de mercado, a Honda ainda não anunciou oficialmente modelos de motos elétricas ou híbridas no Brasil. Questionado sobre o tema, Marcelo Takashi, diretor de planejamento da marca, afirmou que há possibilidade de produção dessas motorizadas conforme a demanda do mercado brasileira.
“No momento oportuno, serão divulgados os modelos produzidos em Manaus”, afirmou Takashi, destacando que a companhia permanece aberta a novidades no segmento de veículos eletrificados.
Estrutura e impacto do complexo fabril no Amazonas
A fábrica de Manaus é considerada a mais verticalizada do grupo Honda no mundo, com componentes como chassis, rodas, assentos e motores feitos internamente. O centro de desenvolvimento localizado na unidade realiza projetos, testes e inovação tecnológica, além de abastecer o mercado brasileiro e exportar para diversos países.
Com uma rede de mais de 1.100 concessionárias, a produção da Honda influencia diretamente o crescimento econômico e o emprego na região. A expectativa é que o investimento impulsione novas oportunidades de trabalho e inovação no setor de mobilidade no Brasil.
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