Brasil, 2 de outubro de 2025
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Governo reforça segurança após operação contra fraude em concursos públicos

Polícia Federal identificou esquema de fraude na primeira edição do CNU; novas medidas garantem integridade da segunda fase do certame

O governo federal afirmou nesta quinta-feira (2/10) que a operação da Polícia Federal (PF), que investigou uma organização criminosa especializada em fraudes em concursos públicos, foi pontual e reforçou as ações de segurança na segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado (CNU). A operação identificou irregularidades na primeira fase do certame, realizado em 2024, e busca garantir a transparência na próxima aplicação, marcada para este domingo (5/10).

Medidas de segurança reforçadas no CNU 2

A Segunda edição do CNU contará com uma série de aprimoramentos na segurança, incluindo a identificação das provas página a página com códigos de barra específicos para cada candidato e a não divulgação do número do tipo de prova até a divulgação dos gabaritos. Além disso, detectores de metal serão utilizados em todas as salas e banheiros, e detectores de ponto eletrônico atuarão sob orientação policial em todos os municípios.

Mais de 11 mil agentes de segurança participam da operação, responsáveis pelo transporte, armazenamento e aplicação das provas, conforme informações do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). Essas ações fazem parte de uma Operação Integrada de Segurança Pública, articulada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP) do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).

Estratégias de fiscalização e controle

Para aumentar a vigilância, a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal e as polícias militares estaduais atuam na escolta das provas, enquanto a Força Nacional garante a segurança nos locais de armazenamento. Além disso, o Centro Integrado de Comando e Controle Nacional (CICCN), em Brasília, monitorará toda a operação durante os dias de aplicação, que também conta com a presença de representantes das forças de segurança de cada Estado e do Distrito Federal.

Entre os aprimoramentos tecnológicos, o CNU 2 adotou a aplicação de provas com identificação por código de barras e o sigilo sobre o número do tipo de prova, revelado somente após a divulgação dos gabaritos. Detectores de metal foram instalados em todas as salas e banheiros, incluindo os banheiros, e a utilização de detectores de ponto eletrônico em todos os municípios será supervisionada pela polícia.

Contexto e expectativas do concurso

A segunda edição do CNU, considerada o “Enem dos Concursos”, está prevista para aplicar provas em 228 cidades, reunindo cerca de 761 mil candidatos inscritos. A prova objetiva acontecerá neste domingo, e o resultado será divulgado em 12 de novembro. Em dezembro, os candidatos passarão por provas discursivas, destinadas aos classificados na primeira fase.

Oferta de vagas e cronograma

O governo disponibiliza 3.652 vagas, sendo 3.144 para nível superior e 508 para nível intermediário. Destas, 2.480 são imediatas, e 1.172 aguardam homologação. Os salários variam de R$ 4 mil a R$ 16 mil, e o edital mantém a sistemática de inscrição por blocos temáticos, com opções de lista de preferência.

O cronograma do CNU 2 inclui inscrições até 20 de julho, prova objetiva em 5 de outubro, divulgação do resultado em 12 de novembro, provas discursivas em 7 de dezembro e divulgação final dos classificados em janeiro de 2026.

Compromisso com a transparência e confiança

Numa nota oficial, os Ministérios da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) e da Justiça e da Segurança Pública (MJSP) reafirmaram a confiança nas medidas de segurança adotadas para garantir a integridade do certame. Segundo o MGI, a realização da segunda edição do CNU envolve uma operação integrada de segurança pública, similar à usada para transporte de urnas eletrônicas.

A iniciativa visa manter o alto padrão de segurança e transparência, essenciais para legitimar a credibilidade do processo seletivo e evitar novas fraudes. Caso sejam confirmadas irregularidades, os envolvidos poderão responder pelos crimes de fraude, lavagem de dinheiro, organização criminosa e falsificação de documento público.

Perspectivas e próximos passos

Após a operação pontual e os reforços de segurança, o governo mantém o compromisso de garantir a lisura do CNU 2. A expectativa é que as ações de controle se consolidem na próxima aplicação e nas fases seguintes do certame, fortalecendo a confiança dos candidatos e das instituições envolvidas.

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