O Congresso Nacional aprovou nesta quinta-feira (2) uma importante reforma tributária, considerada uma das principais metas do governo Lula para 2025. A proposta, que visa fortalecer a arrecadação e redistribuir a carga de impostos, recebeu apoio majoritário em uma votação histórica na Câmara dos Deputados.
Reações favoráveis e expectativas para o Senado
O ministro da Fazenda afirmou que a votação representa um apoio “tão grande quanto tivemos na Câmara” e destacou o caráter histórico do momento. “Foi uma votação histórica”, declarou o ministro, reforçando a necessidade de aprovar o projeto para avançar na agenda econômica do país.
O ex-ministro da Educação, Haddad, classificou a aprovação como um “golaço” e avaliou que o Senado deverá reforçar o entendimento no projeto, sem grandes dificuldades. “Acredito que foi um golaço do Congresso Nacional. Não acredito que vamos ter problema no Senado”, afirmou Haddad, reforçando a confiança no sucesso da tramitação.
Principais mudanças na proposta
Entre as mudanças previstas na reforma, destaca-se a criação de uma alíquota mínima de 10% para quem possui renda superior a R$ 50 mil mensais. Na prática, essa medida visa compensar a redução de impostos para os mais pobres, promovendo maior justiça fiscal. Segundo especialistas, a iniciativa busca ampliar a arrecadação de recursos para investimentos públicos.
A proposta é considerada um compromisso do governo Lula para fortalecer o pacto fiscal e garantir recursos para áreas prioritárias, além de impulsionar a economia e combater desigualdades.
Impactos e próximos passos
Analistas avaliam que a aprovação reforça a estratégia do governo de conquistar o apoio da classe média nas eleições presidenciais de 2026. A expectativa é que a tramitação agora avance no Senado sem grandes obstáculos, consolidando as mudanças no sistema tributário brasileiro.
Segundo o portal O Globo, o governo acredita que a reforma irá proporcionar maior arrecadação e justiça social, contribuindo para o crescimento sustentável do país.
Perspectivas futuras
Com a aprovação na Câmara, o foco passa a ser a análise no Senado, onde a expectativa é de que o projeto seja aprovado sem grandes dificuldades, dada a maior compreensão do tema por parte dos parlamentares. A iniciativa promete mudanças significativas no cenário fiscal brasileiro, promovendo uma distribuição mais justa da carga tributária.