Brasil, 2 de outubro de 2025
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Ex-prefeito de Paraty é acusado de agredir a mulher

Funcionária pública relata agressões físicas e busca medidas protetivas contra ex-prefeito pelo medo de novas violências.

No último domingo (29), a funcionária pública Sophia da Rosa Correa, de 24 anos, apresentou uma denúncia grave contra seu marido, o ex-prefeito de Paraty, Luciano Vidal. A acusação envolve agressões físicas, incluindo chutes e socos, e está sendo investigada pela Polícia Civil na 167ª DP (Paraty). O caso ganhou repercussão devido à gravidade das alegações e à situação de vulnerabilidade a que a vítima se encontra.

O que ocorreu na madrugada de domingo

A denúncia feita por Sophia revela um episódio de violência doméstica que se desenrolou em sua residência. Ela alega que, após descobrir mensagens íntimas de Vidal com outra mulher, seu esposo, sob efeito de bebida alcoólica, desatou em agressões. De acordo com o relato, a jovem foi alvo de socos e chutes, sendo também jogada contra paredes, o que a deixou com lesões visíveis.

Imagens postadas por Sophia em suas redes sociais mostram hematomas em várias partes do corpo, incluindo cabeça, braços e pernas. Um exame de corpo de delito realizado no Hospital Municipal Hugo Miranda confirmou a existência de mais de 30 lesões, com a conclusão de que houve «vestígio de lesão à integridade corporal ou à saúde da pessoa examinada».

Repercussão e apoio nas redes sociais

Em resposta à agressão, Sophia utilizou suas redes sociais para compartilhar sua experiência e pedir apoio. Em uma de suas publicações, ela declarou: «Que minha história sirva de alerta e de força para que nenhuma mulher se cale diante de qualquer forma de agressão. A verdade é uma só. Uma família foi desfeita pela infidelidade e pela violência». A coragem da jovem em expor sua história tem repercutido, gerando solidariedade entre internautas.

Medidas Protetivas e Medos

Consciente da gravidade da situação, Sophia já solicitou medidas protetivas por medo do ex-marido. Em um depoimento à polícia, ela revelou que além do episódio atual, já havia sofrido agressões em outras ocasiões durante o relacionamento de quatro anos, mas nunca havia denunciado antes, temendo por sua segurança.

As medidas protetivas entram em pauta como essenciais para garantir sua integridade e segurança, uma vez que a violência doméstica é um problema grave no Brasil, afetando milhares de mulheres anualmente.

A versão de Luciano Vidal

Em contraponto às alegações, Luciano Vidal negou qualquer tipo de agressão e afirma ter sido ele a vítima. Segundo seu depoimento, a briga teria iniciado por ciúmes, e ele alegou ter sofrido lesões durante a confusão. A situação foi detalhada como envolvendo mordidas e socos, e o ex-prefeito também requereu atendimento médico.

Até o fechamento desta reportagem, a equipe do g1 não havia recebido uma posição oficial de Luciano Vidal. A primazia está com as investigações em curso, que visam esclarecer os fatos.

Consequências e reflexões sobre a violência de gênero

O caso de Sophia é um reflexo alarmante da violência contra a mulher, que permanece como uma realidade alarmante em nossa sociedade. A coragem da jovem em denunciar as agressões e buscar ajuda é um passo importante para romper o ciclo de violência que afeta muitas mulheres. Ela reafirma que o medo deve ser combatido pela força da voz, e seu desejo é que nenhuma outra mulher enfrente o que ela enfrentou.

É fundamental que as autoridades e a sociedade em geral se mobilizem para criar políticas de proteção eficazes e conscientizar sobre a necessidade de apoio às mulheres que vivem em situações de violência. Apenas assim será possível construir um futuro em que todas possam viver sem medo de agressões.

As ações de Sophia e as investigações em curso são um grito por justiça e uma chamada para que todos se unam no combate à violência de gênero. A esperança é que sua história inspire outras mulheres a denunciar e buscar a ajuda que precisam.

Para mais informações e acompanhamento do caso, siga as atualizações no g1 e fique atento às medidas de apoio disponíveis para as vítimas de violência doméstica.

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