Recentemente, o Departamento do Trabalho dos EUA publicou uma imagem nas redes sociais como parte de uma campanha para promover o uso do site apprenticeship.gov, um portal que conecta quem busca emprego, empregadores e instituições de ensino. A imagem mostra um homem de queixo forte em frente a um canteiro de obras, acompanhada do logo “Make America Skilled Again”.
Reação dos internautas à campanha
Com mais de 7,6 milhões de visualizações, a postagem gerou reação negativa na internet, com comentários críticos sobre a origem da imagem. “Usaram IA porque não querem pagar alguém com habilidade real para criar a arte”, comentou um usuário, refletindo uma dúvida comum entre os críticos.
Outro alegou que a campanha evidencia uma tentativa de parecer mais competente sem investir em trabalhos humanos de qualidade. “‘Make America Skilled Again’… usado IA porque não tinham ninguém qualificado o suficiente para fazer a arte?” questionou um internauta, ironizando o episódio.
Polêmica sobre o uso de inteligência artificial
Especialistas e usuários notaram a ironia de uma campanha que busca destacar habilidades humanas, enquanto aparentemente utilizou tecnologias de IA para produzir a publicidade. A controvérsia levou a uma denúncia de que o governo está “preguiçoso” por evitar a contratação de profissionais qualificados para trabalhos visuais.
Repercussões e debates
A discussão se intensificou nas redes sociais, onde muitos reforçam a crítica à prática de usar inteligência artificial em campanhas oficiais, acusando o governo de falta de transparência e de desprezar o trabalho humano.
Segundo especialistas em comunicação digital, a utilização de IA para criar conteúdo, especialmente por parte de entidades públicas, pode gerar questionamentos sobre autenticidade e ética. “Se a imagem é gerada por IA, deveríamos saber disso, para evitar desinformação”, afirmou a professora Maria Oliveira, especialista em comunicação digital da Universidade de São Paulo.
Impacto na percepção pública e futuro das campanhas
Como consequência, a repercussão negativa levanta a questão sobre a credibilidade das campanhas institucionais com uso de tecnologias automatizadas. A administração de Trump ainda não se pronunciou oficialmente sobre a origem da conteúdo visual, mas a controvérsia permanece forte nas redes sociais.
O episódio acende um debate maior sobre o limite do uso da inteligência artificial em comunicação governamental, em um momento em que a transparência e a ética digital estão cada vez mais em evidência.
