O Brasil continua a vivenciar contrastes climáticos extremos que afetam a vida de milhões de brasileiros. Na quinta-feira (2/10), o Sul do país deve enfrentar intensas chuvas, especialmente em Santa Catarina, onde a expectativa é de chuva persistente e volumosa, resultando em riscos de alagamentos e outros transtornos para a população. Enquanto isso, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de baixa umidade para 16 estados brasileiros, incluindo importantes regiões como Bahia, Ceará, e São Paulo.
Previsões de chuvas intensas em Santa Catarina
As previsões indicam que, entre os dias 2 e 4 de outubro, a Grande Florianópolis poderá registrar chuvas entre 50 e 100 milímetros. Essa quantidade é próxima de dois terços da média mensal para outubro, que é de 153 mm. Essa condição climática é resultado de uma combinação de fatores atmosféricos. Na superfície, um robusto sistema de alta pressão no oceano intensifica os ventos de leste e nordeste, fazendo com que grandes volumes de umidade sejam transportados para a costa catarinense. Nas camadas superiores da atmosfera, a circulação ciclônica dos ventos favorece a formação de nuvens densas, propensas a chuvas intensas.
As áreas com maior risco de temporais incluem o planalto e o noroeste do Rio Grande do Sul, além do centro e oeste de Santa Catarina e o sul e sudoeste do Paraná. Cidades como Foz do Iguaçu, Chapecó e Passo Fundo estão alertadas para a possibilidade de alagamentos e acúmulo de água em rodovias.
Alerta de baixa umidade em 16 estados
Enquanto o Sul sofre com as chuvas, o Centro-Oeste enfrenta um cenário oposto. A previsão é de tempo estável, com umidade relativa do ar abaixo de 30% em várias localidades, especialmente em Mato Grosso e no oeste de Mato Grosso do Sul. O mesmo se aplica ao Nordeste, onde a falta de precipitações significativas contribui para que os níveis de umidade também se reduzam a menos de 30%, especialmente nas regiões do sul do Maranhão, Piauí e oeste da Bahia. Nos litorais, as precipitações prometem ser fracas, com acumulados abaixo de 10 mm.
No Norte do Brasil, as chuvas se concentram no oeste do Amazonas, onde as precipitações podem chegar a 60 mm em algumas áreas. Já em partes do Amazonas, Roraima e Acre, os volumes expected ficam entre 20 e 50 mm, enquanto o restante da região deve continuar predominantemente seco.
Cenário no Sudeste e Centro-Oeste
No Sudeste, a maior parte dos estados mantém um tempo estável. As exceções são o Espírito Santo e o leste de Minas Gerais, onde previsões de chuvas fracas (até 10 mm) são esperadas. Em contrapartida, a umidade relativa do ar deve continuar baixa, especialmente nas áreas do Triângulo Mineiro e no norte e oeste de São Paulo, onde poderá ficar abaixo de 30%.
As temperaturas no interior do Sudeste estão em ascensão, podendo ultrapassar os 30°C, especialmente em São Paulo e no centro-oeste de Minas Gerais. No entanto, as máximas nas áreas litorâneas devem permanecer abaixo dos 28°C, refletindo o contraste com as previsões de calor intenso.
A importância de estar informado
Em meio a esses extremos climáticos, é essencial que a população esteja bem informada. Os alertas do Inmet devem ser levados a sério, especialmente nas regiões afetadas por chuvas intensas, que podem causar transtornos significativos. Por outro lado, o descuido com a baixa umidade do ar também não deve ser subestimado, pois pode provocar desconforto e problemas de saúde.
Assim, o que se vê é um Brasil dividido pelos fenômenos climáticos. Enquanto a região Sul se prepara para enfrentar as forças da natureza com a chegada dos fortes temporais, o Centro-Oeste e partes do Nordeste lidam com a escassez de chuvas e temperaturas elevadas, ressaltando a necessidade de o país estar preparado para lidar com essas variações climáticas.
Em tempos de mudanças climáticas, seguir as previsões e tomar precauções é crucial para garantir segurança e bem-estar. Os próximos dias serão decisivos para muitas regiões. Portanto, continue acompanhando as atualizações e prepare-se adequadamente.