A Universidade de São Paulo (USP) sofreu uma queda em sua classificação e ocupa agora a segunda posição no “QS World University Rankings 2026: América Latina e Caribe”, divulgado nesta quarta-feira (1º). A liderança foi assumida pela Universidad de Chile (UC), destacando-se como a melhor instituição de ensino na região. Apesar dessa mudança, o estudo apresenta aspectos positivos sobre a presença do Brasil no ranking.
Desempenho da USP e do Brasil em números
A USP, embora tenha perdido a liderança, continua a ser uma referência em produção científica e colaboração internacional na América Latina. Segundo a pesquisa, o Brasil mantém-se como o país mais bem representado no ranking, com 130 universidades classificadas, um aumento de 34 instituições em comparação ao ano anterior. Este número é quase o dobro do que foi registrado por México e Colômbia, que colocam 67 instituições cada uma na lista.
Ben Sowter, vice-presidente sênior da QS, comentou sobre o desempenho das universidades brasileiras: “As universidades brasileiras dominam o ranking, com várias instituições constantemente entre as melhores. O desempenho excepcional em impacto e produtividade em pesquisa reforça a força acadêmica do país e seu papel de liderança no futuro do ensino superior na região”. Essas declarações ressaltam a importância de uma educação de qualidade no Brasil e sua contribuição para o cenário acadêmico latino-americano.
As 10 melhores universidades do ranking
O ranking de 2026 trouxe uma lista das 10 melhores universidades da América Latina, que inclui:
- Pontifícia Universidade Católica do Chile (UC) – Chile
- Universidade de São Paulo (USP) – Brasil
- Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) – Brasil
- Tecnológico de Monterrey – México
- Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) – Brasil
- Unesp – Brasil
- Universidade do Chile – Chile (empate)
- Universidade dos Andes – Colômbia
- Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM) – México
- Universidade de Buenos Aires (UBA) – Argentina
Essas universidades se destacam não apenas pela qualidade de ensino, mas também pela pesquisa e inovação, fatores que influenciam diretamente o desenvolvimento acadêmico e científico da região.
O impacto no cenário educacional
A perda da liderança pela USP pode gerar reflexões sobre os desafios enfrentados pelas instituições brasileiras em manter ou melhorar suas posições em rankings internacionais. A competitividade no cenário latino-americano está em crescimento, com outras universidades conquistando espaço através de investimentos em pesquisa e inovação. Isso pode ser positivo para o ensino superior no Brasil, que precisa se reinventar e se atualizar constantemente.
Ademais, a performance das universidades brasileiras nas áreas de pesquisa e colaboração internacional é um indicador do potencial que o país possui para liderar no ensino superior na América Latina. É fundamental que as instituições continuem investindo em troca de experiências e parcerias globais, o que pode auxiliar na recuperação da posição da USP e de outras universidades na próxima edição do ranking.
Estímulo à educação e pesquisa no Brasil
O fortalecimento da educação superior no Brasil é crucial para o desenvolvimento social e econômico do país. A presença do Brasil com 130 universidades no ranking é um indicativo de que o país possui várias instituições capazes de oferecer educação de qualidade e de gerar conhecimento. Assim, é necessário não apenas manter essa posição, mas também buscar constantemente melhorias na infraestrutura, nos métodos de ensino e na formação de professores.
Com a competição crescente, fica claro que a educação deve permanecer como uma prioridade nacional. Investimentos em pesquisa, infraestrutura e capacitação de professores são fundamentais para que o Brasil sustente sua posição de liderança no ensino superior da América Latina e consiga alcançar melhores resultados em rankings internacionais futuramente.
A USP, embora tenha perdido a liderança, segue sendo uma instituição de destaque e continuará a desempenhar um papel fundamental na educação e na pesquisa no Brasil e na América Latina. O cenário atual é, sem dúvida, um momento de reflexão, mas também de oportunidade de aprimorar a qualidade do ensino superior em todo o país.