Brasil, 1 de outubro de 2025
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Shein abre lojas físicas na França e reforça presença internacional

A gigante da fast fashion anuncia sua entrada no varejo físico na França, com abertura de seis lojas e foco na revitalização de centros urbanos

A empresa chinesa Shein, reconhecida por vender roupas a preços baixos via internet, anunciou nesta quarta-feira a abertura de suas primeiras lojas físicas permanentes na França. A partir de novembro, a marca iniciará a inauguração de seis pontos de venda no país, começando por Paris, dentro da loja de departamentos BHV Marais, com o objetivo de reforçar sua estratégia de expansão global, que inclui revitalizar centros urbanos e gerar empregos.

Expansão da Shein na França e objetivos estratégicos

Segundo comunicado oficial, as lojas serão abertas em cidades como Dijon, Reims, Grenoble, Angers e Limoges. A iniciativa do grupo visa além de ampliar a presença física, apostar na revitalização de grandes lojas de departamentos e criar cerca de 200 empregos diretos e indiretos. Esta aliança é mais que um simples lançamento: é um compromisso para revitalizar os centros urbanos em toda a França, restaurar as grandes lojas de departamentos e desenvolver oportunidades para a moda francesa, afirmou a marca.

Para o Brasil, a Shein já realizou ações pontuais, como lojas temporárias, incluindo uma em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, no fim do ano passado. Na ocasião, o espaço de aproximadamente 700 metros quadrados expôs mais de 16.500 peças de roupas femininas, masculinas, infantis, moda praia, bolsas e acessórios diversos.

Críticas e controvérsias

Apesar dos planos de expansão, a Shein continua sob críticas por sua atuação no mercado. A empresa tem sido acusada na França e na Europa por causar impacto ambiental devido ao volume de roupas produzidas e comercializadas, além de suspeitas relacionadas às condições de trabalho de seus fornecedores.

Na França, o setor têxtil denuncia que a Shein pratica concorrência desleal ao não cumprir as mesmas normas ambientais, sociais e de segurança do União Europeia que as empresas locais. Além disso, a gigante da moda digital enfrenta uma multa de R$ 254 milhões aplicada pelo governo francês por práticas consideradas ‘enganosas’.

“Apesar das críticas, a Shein emprega cerca de 16 mil pessoas globalmente e faturou, em 2022, aproximadamente US$ 23 bilhões (cerca de R$ 120 bilhões na cotação da época)”, destacou um analista do setor.

Iniciativas de vendas online e estratégias de marketing

A empresa também investe em estratégias digitais, promovendo produtos por vídeos virais nas redes sociais e apostando em tendências de mercado para ampliar suas vendas, como demonstra o caso do TikTok Shop. Sua abordagem agressiva no marketing e a oferta de produtos de baixo custo continuam a atrair uma grande base de consumidores, especialmente os jovens.

Apesar das críticas, a expansão física na França mostra um movimento estratégico da Shein em consolidar sua presença no varejo tradicional, buscando equilibrar o crescimento digital e o presencial, ao mesmo tempo em que enfrenta desafios ambientais e sociais.

Saiba mais na matéria da Globo e confira as opiniões do setor na pesquisa da Gazeta.

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