Brasil, 2 de outubro de 2025
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Papa Leo XIV avalia plano de paz de Trump para Gaza como “realista”

Papa Leo XIV comentou o plano de Trump para resolver a crise em Gaza, destacando a esperança de aceitação e a necessidade de cessar-fogo.

Nesta terça-feira, o Papa Leo XIV respondeu a diversas perguntas de jornalistas na Villa Barberini, em Castel Gandolfo, onde abordou questões internacionais, incluindo o conflito em Gaza e o plano recentemente proposto pelos Estados Unidos.

Papa considera plano de Trump para Gaza “uma proposta realista”

Questionado sobre o plano apresentado pelo presidente dos EUA, Donald Trump, para solucionar a crise na Faixa de Gaza, o pontífice afirmou: “Esperamos que aceitem. Até o momento, parece ser uma proposta realista”.

Ele destacou ainda a importância de um cessar-fogo imediato e da libertação dos reféns. “É fundamental que as partes envolvidas parem de hostilidades e libertem os presos o quanto antes. Há elementos na proposta que considero bastante interessantes, e espero que o Hamas aceite dentro do prazo estabelecido”, acrescentou.

Detalhes do plano de paz dos Estados Unidos

Na última segunda-feira, Trump e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciaram um acordo para encerrar o conflito, embora ainda haja dúvidas sobre a aceitação do Hamas. O plano de 20 pontos prevê uma gestão temporária em Gaza, liderada por Trump e pelo ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair, sem deslocamento populacional e com compromisso de cessar as hostilidades ao concordarem as partes.

O acordo também determina a libertação dos reféns em até 72 horas após a aceitação por Israel, além de assegurar apoio total dos Estados Unidos a Israel na repressão ao Hamas, caso o grupo rejeite a proposta. Trump afirmou que os EUA estarão ao lado de Israel “para derrotar o Hamas”, caso não aceite o plano.

Desafios na missão humanitária e conflitos diplomáticos

O Papa também comentou a chegada na costa de Gaza de embarcações da Flotilha Global Sumud, enviadas com ajuda humanitária e com o objetivo de quebrar o bloqueio naval imposto por Israel. A iniciativa enfrentou advertências do governo israelense, que solicitou a suspensão da missão.

“É uma situação muito delicada. Existe um desejo genuíno de responder à urgência humanitária, mas há muitos elementos em jogo, e todos esperam que não haja violência e que os direitos das pessoas sejam respeitados. Isso é fundamental”, afirmou o pontífice.

Perspectivas para o futuro da paz em Gaza

Apesar dos esforços diplomáticos, ainda há incertezas quanto à aceitação do plano e aos desdobramentos do conflito. A esperança do Vaticano é por uma solução pacífica que minimizem o sofrimento da população civil, promovendo diálogos e solidariedade internacional.

Para saber mais detalhes, acesse a reportagem original da ACI Prensa.

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