Brasil, 1 de outubro de 2025
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Operação do Draco combate roubo de medicamentos no Piauí

Grupo é suspeito de causar prejuízo de R$ 2 milhões com roubo e venda ilegal de produtos farmacêuticos.

A Polícia Civil do Piauí, através do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), deflagrou nesta quarta-feira (1º) a Operação Remédio Amargo, que resultou na prisão de três indivíduos envolvidos em um esquema de roubo e revenda de medicamentos e produtos de higiene. O grupo é suspeito de causar um prejuízo estimado em R$ 2 milhões, afetando a segurança e a saúde pública na região.

Detalhes da operação

As prisões aconteceram em meio a investigações que apontam o envolvimento de um dono de farmácia, um representante comercial e um executor dos roubos. Os detidos foram identificados como Eric Nicolas Castro Silva, Francisco Machado e Francivan de Oliveira Araújo. Enquanto Silva e Machado estavam em Teresina, a terceira pessoa foi localizada no Paraná.

De acordo com o delegado Laércio Evangelista, coordenador do Draco, o grupo é suspeito de roubar pelo menos sete cargas durante o transporte entre as cidades de Imperatriz (MA) e Teresina (PI). As atividades criminosas começaram em maio de 2025 e a polícia continua à procura de duas pessoas foragidas.

Como funcionava o esquema de roubo?

Os produtos roubados, que incluíam medicamentos e itens de higiene, eram levados para farmácias pertencentes ao suspeito Eric Nicolas. Após o roubo, Francisco Machado atuava como intermediário na venda desses produtos, o que levanta questões sobre a segurança e a legalidade do que é comercializado em algumas farmácias locais.

Além das prisões, a Operação Remédio Amargo contou com o cumprimento de mandados de busca e apreensão em cinco locais associados aos suspeitos. A operação teve apoio da Secretaria Estadual da Fazenda do Piauí (Sefaz) e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), destacando a seriedade das medidas tomadas para combater atividades ilícitas que colocam em risco a saúde da população.

Reações e compromissos da PopFarma

A rede de farmácias PopFarma, que tem um dos seus proprietários entre os detidos, emitiu uma nota informando que está colaborando com as autoridades e reafirmando seu compromisso com a saúde pública. A companhia salienta que prioriza a qualidade, segurança e procedência dos produtos disponíveis aos clientes.

“Estamos colaborando integralmente com as autoridades competentes. Reiteramos nosso compromisso com a legalidade e o respeito às normas sanitárias. Acreditamos que os fatos serão devidamente apurados e esclarecidos”, diz a nota da empresa.

Consequências legais e sociais

Os três investigados podem responder por associação criminosa, o que pode resultar em penas severas, dado a gravidade dos crimes cometidos e o impacto social que isso traz. Além do prejuízo financeiro, o roubo de produtos farmacêuticos afeta diretamente a saúde da população, que pode ter acesso a medicamentos de qualidade questionável ou até mesmo perigosos.

O delegado Laércio Evangelista enfatizou a necessidade de verificar a origem dos produtos apreendidos e garantir que estejam em condições adequadas para o uso, reforçando a importância de medidas rigorosas contra crimes deste tipo.

As próximas fases da investigação buscarão esclarecer todos os elementos desse esquema criminoso, assim como as possíveis conexões entre os envolvidos e outros atores do crime organizado na região. A sociedade aguarda ansiosamente por resultados que garantam a segurança e a saúde de todos.

A Operação Remédio Amargo destaca a importância do trabalho policial no combate a delitos que comprometem a saúde pública e a integridade das empresas que atuam de maneira legal e ética no mercado.

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