Brasil, 1 de outubro de 2025
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Nicole Kidman vilificada pela mídia durante separação de Keith Urban

Atuação da imprensa e narrativas misóginas reforçam estereótipos e injustiças contra a atriz em meio à disputa pelo divórcio

Após quase duas décadas de casamento, Nicole Kidman e Keith Urban anunciaram a separação, gerando uma onda de críticas e comentários controversos na mídia. Enquanto a atriz busca a guarda dos filhos, tabloides questionam sua carreira e a vinculam a suposições moralistas, refletindo o machismo presente na cobertura de celebridades.

Repercussão midiática e narrativa depreciativa

Recentemente, uma manchete viral questionou se a sequência de “papéis ousados” de Nicole teria contribuído para o fim do casamento. O texto sugeria que seu trabalho como atriz, especialmente em papéis mais liberados, deixou Keith Urban “não a vendo mais como esposa”.

Especialistas e seguidores reagiram rapidamente às críticas, destacando a injustiça de culpar a carreira de uma mulher pelos desfechos pessoais. “É uma narrativa vazia e ultrapassada, que perpetua a ideia de que o sucesso de uma mulher é uma ameaça à sua felicidade conjugal”, comentou uma usuária nas redes sociais.

O machismo na cobertura de celebridades

Esse tipo de comentário reflete um padrão antigo de justificar ou culpar mulheres por separações, enquanto os homens raramente sofrem com ataques semelhantes. “Sempre apontam a ambição feminina como motivo de insegurança masculina, mas esquecem que a carreira faz parte de quem ela é”, criticou um especialista em estudos de gênero.

Passagens por papéis considerados provocativos — como em “Eyes Wide Shut” e “Dead Calm” — fazem parte da trajetória de Nicole, bem antes de sua relação com Keith. Portanto, associar sua atuação ao fim do casamento é uma injustiça e revela uma visão preconceituosa.

Reação dos seguidores e o reflexo social

Nos comentários, internautas têm expressado frustração com a narrativa misógina: “Eles raramente fazem isso com homens,” destacou uma usuária nas redes sociais. Outros reforçam a ideia de que a sociedade precisa desafiar esses estereótipos.

“A sociedade valoriza o sucesso feminino de forma diferente, e isso se reflete na cobertura midiática”, afirma uma especialista em comunicação e gênero. A discussão revela o quanto ainda há por avançar na equiparação de tratamentos e na desconstrução de relatos machistas sobre mulheres públicas.

Controvérsia e o impacto na imagem de Nicole

Enquanto a mídia foca em questões morais e estereótipos, a artista permanece firme, defendendo sua trajetória e seu direito de atuar sem julgamento preconceituoso. Sua postura reforça a importância de questionar narrativas simplistas e injustas que alimentam o machismo na cultura popular.

O debate sobre o tratamento dado às mulheres na mídia continua, destacando a necessidade de uma cobertura mais responsável e igualitária — um passo essencial para o avanço social e cultural no Brasil.

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