Brasil, 1 de outubro de 2025
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Ex-assessor de Moraes afirma que não foi preso na Itália

Eduardo Tagliaferro, ex-assessor de Alexandre de Moraes, fala sobre sua situação legal e acusações.

Eduardo Tagliaferro, ex-assessor do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, se manifestou em um vídeo nas redes sociais, afirmando que está em casa, na Itália, e que não foi preso, apesar de ter sido conduzido a uma delegacia pela polícia italiana na última quarta-feira (1º/10). “Foi só um procedimento de informação. Não fui preso”, disse Tagliaferro, que tem um pedido de extradição em aberto.

Contexto da situação de Tagliaferro

O advogado de defesa de Tagliaferro, Eduardo Kuntz, declarou que a presença do ex-assessor na delegacia tinha como intenção informar a ele sobre uma medida cautelar que o impede de deixar a cidade onde reside na Itália. Esta medida é parte do processo pelo qual Tagliaferro se tornou alvo da Procuradoria-Geral da República (PGR), que o denunciou por uma série de crimes, incluindo violação de sigilo funcional, coação no curso do processo e obstrução de investigação.

Tagliaferro é suspeito de ter vazado informações sigilosas para a imprensa, incluindo diálogos e documentos trocados entre servidores de Moraes no STF e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele foi indiciado pela Polícia Federal (PF) em abril, e os dados que teriam sido repassados incluem petições e conversas internas relevantes para investigações em andamento.

Acusações graves e resposta de Tagliaferro

O ex-assessor, que atuou na Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do TSE de agosto de 2022 até julho de 2023, fez sérias acusações contra o ministro Moraes, alegando irregularidades e fraudes nos relatórios gerados durante seu trabalho. Segundo ele, esses documentos foram manipulados para justificar operações contra determinados empresários durante o contexto eleitoral de 2022. O ministro nega as acusações de Tagliaferro, que já participou de sessões no Senado, onde reiterou essas alegações.

Denúncias de fraudes processuais

No recente depoimento prestado na Comissão de Segurança Pública do Senado, Tagliaferro afirmou ter sido forçado a assinar relatórios com informações falsificadas, seguindo ordens diretas de Moraes. Essa revelação lançou uma nova luz sobre a controvérsia atual envolvendo a figura do ministro e seus assessores, uma vez que o ex-assessor tenta defender-se diante das acusações criminais.

A reação de Alexandre de Moraes

Em resposta às acusações levantadas por Tagliaferro, o ministro Alexandre de Moraes enviou um comunicado à imprensa no dia 3 de setembro, desmentindo as informações e afirmando que todos os procedimentos legais seguiam rigorosamente os ritos estabelecidos. Moraes sustentou que os relatórios gerados durante as investigações eram transparentes e relevantes para a apuração de crimes relacionados à desinformação e ataques às instituições democráticas durante o período eleitoral.

A situação atual de Tagliaferro

Eduardo Tagliaferro permanece na Itália, com suas contas bloqueadas por determinação do STF, e se vê em uma situação delicada, enfrentando um pedido de extradição que pode complicar ainda mais seu futuro. Com um histórico de acusações muito sérias e a sombra do processo legal pairando sobre ele, a sequela dessa situação ainda está por ser vista.

As publicações online e as declarações feitas em redes sociais seguem gerando debates intensos entre os apoiadores e opositores de Moraes e Tagliaferro, com os impactos dessas acusações sendo avaliados sob diversas óticas. À medida que novos desenvolvimentos surgem, a atenção continua voltada para a resolução desse caso e para as potenciais implicações políticas envolvidas.

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