O Ministério da Gestão e Inovação decidiu inserir um critério de paridade de gênero na seleção dos candidatos para a prova discursiva do Concurso Nacional Unificado (CNU). A medida foi tomada após identificar um baixo percentual de mulheres aprovadas na primeira edição do certame.
Medida para promover a igualdade de oportunidades
O CNU, conhecido como o “Enem dos concursos”, oferece 3.652 vagas em 32 órgãos federais, sendo 3.144 para nível superior e 508 para nível médio. A iniciativa busca democratizar o acesso e garantir maior representatividade feminina no serviço público.
Critérios de seleção e divisão das provas
As provas do concurso foram divididas por blocos de acordo com a área de atuação. Os blocos 1 a 7 contemplam candidatos de nível superior, enquanto os blocos 8 e 9 são destinados aos candidatos do nível médio. Ao todo, foram registradas 761 mil inscrições.
Impacto da nova política no processo seletivo
Segundo fontes do Ministério, a inclusão do critério de paridade de gênero visa reduzir o desequilíbrio na participação feminina. “Queremos assegurar que mais mulheres possam competir em condições de igualdade nas fases finais do concurso”, afirmou a pasta, sem indicar uma porcentagem exata de cotas.
Perspectivas futuras e próximas etapas
O calendário do Concurso Nacional Unificado já está definido, com as próximas fases e resultados previstos para os próximos meses. A implementação do critério de paridade de gênero foi anunciada nesta semana, reforçando o compromisso do governo com a diversidade e inclusão no setor público.
Mais detalhes sobre as datas e as regulamentações podem ser consultados no site oficial do edital.