Com a proximidade da data das provas objetivas do segundo Concurso Nacional Unificado (CNU), marcada para 5 de outubro, os candidatos devem ficar atentos às novidades deste ano. Diante das mudanças no formato e nas regras do exame de 2025, é fundamental se preparar com atenção para evitar surpresas durante a avaliação.
Nova banca examinadora e estilo de cobrança
Ao contrário do ano passado, quando a Fundação Cesgranrio foi responsável pelo exame, o CNU de 2025 será aplicado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Essa alteração impacta diretamente no estilo das questões, que tendem a ser mais analíticas e interpretativas, com textos mais densos, gráficos, tabelas e pegadinhas. Professores especializados ressaltam que a prova da FGV exige compreensão aprofundada, além de treino com questões anteriores para manter o ritmo.
Novidades na aplicação e requisitos
Data e formato do exame
Na edição de 2024, as provas objetiva e discursiva ocorreram no mesmo dia, em turnos diferentes. Em 2025, o exame objetivo será realizado no dia 5 de outubro, e os candidatos aprovados na primeira fase farão a prova discursiva em 7 de dezembro. Além disso, na condução do exame, os candidatos devem apresentar o comprovante de inscrição, diferente do ano passado, quando bastava documento de identificação.
Documentos e materiais permitidos
Para o dia do exame, somente será permitido levar documento de identificação original com foto, além de caneta de tinta preta ou azul, em material transparente. Alimentos e bebidas em recipientes transparentes também são permitidos, desde que estejam em embalagens visíveis e sem elementos que dificultem a visualização.
Leitura do caderno de provas
Outra mudança é que os candidatos poderão levar o caderno de provas ao final de cada fase, após a saída, caso a prova ocorra na última hora do horário previsto. Isso representa uma vantagem para quem deseja revisar anotações ou conferir as questões posteriormente.
Paridade de gênero e critérios de classificação
Uma das principais novidades do CNU 2025 é a implementação de uma regra de paridade de gênero, que visa aumentar a presença feminina no serviço público. De acordo com o edital, ao menos 50% dos candidatos aprovados para a segunda fase deverão ser mulheres. Caso o número de candidatas seja insuficiente, mulheres aprovadas na primeira fase serão incluídas até atingir o percentual, sem prejuízo para os candidatos homens.
Para garantir a participação, as candidatas precisam atingir uma nota mínima de 40% de acertos, além de serem selecionadas proporcionalmente às vagas disponíveis. Essa medida busca promover maior equidade de gênero sem prejudicar o caráter competitivo do concurso.
Preparação final e referências
Chegando à reta final, os candidatos são incentivados a fazer simulados com questões dos principais eixos temáticos, elaborados por professores especializados. Para conferir todas as regras, detalhes do edital completo e os anexos de cada bloco temático, o candidato deve acessar o edital oficial disponível em https://conhecimento.fgv.br/cpnu2.
Entre as orientações, destacam-se a necessidade de levar o comprovante de inscrição, apresentar documento de identificação válido e respeitar os critérios de paridade de gênero durante a classificação para a segunda fase. Dessa forma, o candidato estará preparado para enfrentar com mais segurança as novidades desta edição do concurso.
Perspectivas para a prova
A expectativa é que a mudança na banca e o novo formato tornem o exame mais exigente, exigindo maior preparação e atenção aos detalhes. Além disso, as regras de classificação visam inserir maior diversidade no serviço público, promovendo oportunidades para um contingente mais feminino e diverso.
Para acompanhar todas as atualizações, o candidato deve consultar o edital completo e informações oficiais.