O técnico Carlo Ancelotti continua a preparar a seleção brasileira para a Copa do Mundo de 2026, mantendo a lista de 26 convocados em aberto e focando nos jogos amistosos contra Coreia do Sul e Japão, programados para outubro. Em entrevista, Ancelotti deixou claro que esses jogos não têm o intuito de realizar testes, mas sim de proporcionar vitórias e criar uma atmosfera positiva entre os torcedores.
A prioridade é vencer e jogar bem
A filosofia de Ancelotti é simples: “Os jogos da equipe nacional não serão para fazer testes. E sim para jogar bem, ganhar e criar esperança na torcida”, afirmou o técnico. Ele enfatizou a necessidade de melhorar o ambiente da equipe e a importância de ter um desempenho de qualidade em campo. “Temos que ir lá e ganhar, possivelmente jogando bem. Em geral, a qualidade do jogador brasileiro é muito grande e há muita variedade. Não quero fazer experimentos”, completou.
Desfalques e novas avaliações
Enquanto isso, a seleção enfrenta desafios com desfalques devido a problemas físicos. Ancelotti destacou que a lista ainda não é definitiva, enfatizando que analisa constantemente o desempenho dos jogadores. “Caso de Éder Militão, que sofreu uma pancada pelo Real Madrid, inspira cuidados. Mas o jogador já é conhecido de Ancelotti, assim como Rodrygo e Vini JR, que formam a espinha dorsal da seleção”, disse.
Além de avaliar a volta desses jogadores, o treinador está de olho em novos talentos. “Estou observando outros nomes, como André, João Gomes e Joelinton. O desejo é conhecê-los melhor”, explicou. Ele detalhou sua intenção de experimentar diferentes formações táticas, dependendo do desempenho dos jogadores convocados.
Buscando um centroavante forte
Uma das principais mudanças nesta convocação é a inclusão do centroavante Igor Jesus, uma posição que Ancelotti considerou fundamental para a Copa do Mundo. Ele explicou que “para uma competição como a Copa do Mundo, a equipe precisa de um centroavante forte, que lute muito e tenha qualidade nos duelos”. Ancelotti não hesitou em destacar que outros jogadores no Brasil também podem preencher essa função, como Kaio Jorge e Pedro do Flamengo.
Ancelotti demonstrou interesse por Igor Jesus após sua boa atuação em um jogo contra o Real Betis. “Vi a partida dele e gostei muito. Liguei para ele”, revelou o treinador. No entanto, seu foco está claramente em moldar a equipe para obter resultados, sem abrir mão da análise cuidadosa de novos talentos.
O futuro da seleção brasileira
O tempo até a Copa do Mundo será crucial para Ancelotti. Ele pretende utilizar os amistosos para observar os padrões de jogo e as capacidades dos atletas que estiverem no processo de seleção. “João Gomes e Joelinton têm características distintas que podem se adaptar a diferentes esquemas táticos”, comentou. A flexibilidade da equipe em termos de sistema de jogo, seja com dois volantes ou três meias, depende do nível de desempenho demonstrado pelos jogadores nas próximas semanas.
Os comprometimentos de Ancelotti em moldar uma equipe competitiva e equilibrada são claros. A seleção brasileira não só busca vencer os amistosos, mas também se preparar de forma estratégica e eficiente para um dos maiores eventos do futebol mundial. Com resultados concretos e uma análise aprofundada dos jogadores, Ancelotti espera dar um passo significativo rumo ao cumprimento das altas expectativas para a Copa do Mundo de 2026.
Com um mix de experiência e novas promessas, a preparação da seleção promete ser emocionante e intensa, deixando os torcedores ansiosos pela jornada que está por vir.
