Brasil, 30 de setembro de 2025
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Seminário debate preservação de florestas e bioeconomia na COP30

Especialistas discutem estratégias para proteger as florestas brasileiras e promover o desenvolvimento sustentável na COP30

Na véspera da realização da COP30, especialistas e autoridades participaram do seminário “Preservação de florestas e bioeconomia: os caminhos para mitigar a crise climática”, realizado nesta quinta-feira, em Brasília. O evento busca abordar como preservar as florestas, especialmente a brasileira, e promover o uso sustentável da biodiversidade, conciliando desenvolvimento econômico e inclusão social.

Desafios e estratégias para a conservação florestal

Segundo o relatório The State of the World’s Forests 2024, divulgado pela ONU no ano passado, as florestas cobrem 4,1 bilhões de hectares da superfície terrestre. O Brasil responde por 12% dessas áreas, tornando-se o segundo país em cobertura florestal no mundo. No entanto, o levantamento do MapBiomas revela que o país perdeu uma área equivalente à Bolívia em áreas naturais nos últimos 40 anos, um dado que reforça o desafio de equilibrar conservação e desenvolvimento no Brasil.

Restauração e papel das ações governamentais

O painel “O papel crucial da restauração florestal no combate à crise climática” contou com a participação de Thiago Belote, do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima; Tasso Azevedo, do MapBiomas; e Grazielle Parenti, da Vale. A discussão destacou iniciativas de recuperação de áreas degradadas e a importância de políticas públicas eficazes para a preservação e o uso sustentável dos recursos naturais. Mais informações sobre ações ambientais no Brasil.

Durante o evento, Tasso Azevedo ressaltou a relevância de estratégias de restauração e de como elas podem contribuir para mitigar a crise climática. “A restauração florestal é uma das ferramentas mais efetivas na luta contra o aquecimento global”, afirmou.

Inovação na bioeconomia e inclusão social

Outro painel, “Como transformar a biodiversidade brasileira em negócio de forma inclusiva e responsável”, reuniu especialistas que discutiram as possibilidades de geração de valor econômico a partir da biodiversidade de forma sustentável. Marcelo Behar, da FGV Direito SP, Francisco de Assis Costa, da Universidade Federal do Pará, e Rafael Feltran-Barbieri, do WRI Brasil, debateram o papel das políticas públicas, do setor privado e das comunidades locais nesse cenário.

O evento também abordou iniciativas de negócios sustentáveis e fez um esforço para envolver atores regionais, como destacou o governador do Pará, Helder Barbalho, em sua fala no último painel. Acesse a fala do governador.

Impactos do uso responsável da biodiversidade

O debate aponta que, com estratégias corretas, é possível conciliar a conservação da biodiversidade com a geração de emprego e renda, promovendo um desenvolvimento mais justo e sustentável. A discussão é fundamental para pensar o papel do Brasil na transição para uma economia de baixo carbono e mais inclusiva.

Próximos passos e transmissões ao vivo

O seminário faz parte do projeto COP30 Amazônia e foi promovido pelos jornais O GLOBO, Valor e pela rádio CBN. As sessões estão sendo transmitidas ao vivo no canal do GLOBO no YouTube, permitindo a participação de um público mais amplo. Assista à transmissão ao vivo.

Especialistas e representantes governamentais reforçam que a preservação das florestas brasileiras é uma prioridade para o combate às mudanças climáticas, mas que essa tarefa exige ações integradas entre setores público e privado, além do envolvimento das comunidades locais. O evento também fornece insights importantes para a construção de políticas mais eficazes rumo à preservação ambiental e ao desenvolvimento sustentável na região.

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