A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, tem provocado debate após divulgar seu livro 107 Dias, onde revela detalhes inéditos de sua trajetória política e relações internas. Entre as revelações, Harris admite que gostaria de ter escolhido Pete Buttigieg como companheiro de chapa, mas considerou o risco alto demais, uma afirmação que gerou reações polarizadas na internet.
Choque: Harris revela preferência por Buttigieg como vice
Na obra, ela escreve que Pete Buttigieg “seria um candidato ideal — se eu fosse um homem branco e heterossexual”. A frase provocou críticas e debates sobre os critérios de escolha políticos e os fatores que influenciam as decisões de Harris.
O próprio Buttigieg comentou a declaração, afirmando que ficou surpreso ao ler isso. Em uma entrevista à Politico, ele disse que os americanos são mais abertos do que ela supunha. Porém, avaliações nas redes sociais mostraram que muitos concordam com Harris, considerando a postura dele idealista demais para a realidade do país.
Desentendimento com Joe Rogan e o fracasso na entrevista
No capítulo dedicado a conflitos internos, Harris revela que tinha planos de participar do podcast de Joe Rogan antes das eleições, mas a entrevista nunca aconteceu. Segundo ela, Rogan agendou uma conversa com Donald Trump na mesma data, o que a impediu de ser ouvida por um público jovem e masculino.
Nas redes, a discussão sobre o episódio divide opiniões. Enquanto alguns defendem Harris, creditando a ela uma postura estratégica, outros avaliam que a falha foi mais de Rogan, que optou por entrevistar Trump. A situação reforça a importância do formato digital na política atual e as brigas que surgem por tais espaços.
Harris critica aliados democratas
Outro ponto polêmico do livro é a frustração de Harris com membros do Partido Democrata que, na sua visão, atrasaram seu apoio após a saída de Biden da corrida presidencial. Ela menciona que até a ex-primeira-dama Michelle Obama e a líder Nancy Pelosi tiveram uma postura reticente.
Numa thread do Reddit, internautas discordaram. Alguns acham que Harris está justificando sua posição, enquanto outros acreditam que ela tenta culpar os colegas para fortalecer sua imagem perante o eleitorado. A própria Pelosi foi alvo de críticas por supostamente querer uma eleição primária, algo questionado por especialistas quanto à legislação eleitoral.
Revelação final: Biden e Harris não eram tão aliados
Provocando uma verdadeira bomba, Harris revela que Biden considerou sua candidatura “uma aposta perigosa” e que sua decisão de concorrer novamente foi “uma escolha egoísta”. Essa declaração reacendeu as especulações sobre a relação tensa entre os dois líderes, tanto dentro quanto fora do cenário público.
Nas redes, o sentimento é conflituoso. Alguns veem a sinceridade de Harris como uma atitude corajosa, enquanto outros enxergam uma tentativa de se distanciar de Biden para futuras ambições presidenciais. Ainda assim, a percepção geral é de que a política americana se mostra mais instável e imprevisível do que nunca.
Impacto e futuro político de Harris
Com tantas revelações, as dúvidas sobre o futuro de Harris ganham força, principalmente quanto a uma possível candidatura presidencial em 2028. Especialistas alertam que sua postura diante de aliados pode prejudicar sua sua carreira política, mas há quem valorize sua franqueza, vendo nisso uma oportunidade de renovação.
Independente das consequências, o livro 107 Dias trouxe à tona discussões acaloradas não só nos Estados Unidos, mas também no Brasil, sobre alianças, estratégias e os bastidores do poder. E você, o que acha dessas polêmicas revelações?