Brasil, 30 de setembro de 2025
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Revelações chocantes de Kamala Harris em nova autobiografia

A vice-presidente Kamala Harris chamou atenção ao revelar detalhes inéditos e polêmicos de sua trajetória política em sua autobiografia, “107 Days”. Com um tom mais confrontador, ela expôs divergências internas e suas opiniões sobre figuras importantes, marcando uma mudança significativa no seu posicionamento público.

Harris admite que Pete Buttigieg era sua primeira escolha para vice-presidência

No livro, Harris revela que o ex-prefeito de South Bend, Pete Buttigieg, era sua primeira opção para vice-presidente, mas considerou arriscado escolhê-lo. Segundo a própria Harris, ela escreveu que Buttigieg “seria um candidato ideal — se eu fosse um homem branco e heterossexual.”

Ela justificou a decisão de não escolhê-lo, afirmando que o risco era grande demais diante de um cenário político delicado. A declaração gerou críticas e discussões nas redes sociais, especialmente após Rachel Maddow, do MSNBC, levantar preocupações sobre a ligação entre a sexualidade de Buttigieg e sua elegibilidade.

Já Buttigieg reagiu ao comentário, afirmando ao Politico que ficou surpreso ao ler essa afirmação. Na internet, internautas se dividiram: enquanto alguns ironizam a abordagem de Harris, outros acreditam que ela faz uma leitura realista sobre o país. “A América ainda é muito racista”, comentou um usuário no X, antigo Twitter.

Drama com podcast de Joe Rogan e o distanciamento entre Harris e Biden

Outra revelação que causou repercussão foi a disputa envolvendo Harris e o podcast “The Joe Rogan Experience”. A vice-presidente afirmou que tinha intenção de participar do programa no período que antecedia as eleições, mas Rogan teria marcado uma entrevista com Donald Trump na mesma data, sem aviso prévio.

Na narrativa do livro, Harris denuncia uma frustração com o que vê como uma oportunidade perdida e comenta que a situação expôs uma postura questionável de Rogan. No entanto, internautas se dividiram: alguns acham que Harris deveria dar mais prioridade ao podcast, enquanto outros apontam que Rogan também foi responsável pelo impasse.

Harris critica cálculos políticos de democratas influentes

Outro ponto polêmico foi a insatisfação de Harris com apoiadores democratas que, segundo ela, atrasaram ou evitaram apoios imediatos após a saída de Biden da disputa. Entre os citados, Gavin Newsom foi chamado de “fantasma” na comunicação por Harris, enquanto a demora nas manifestações de apoio por parte do Instituto Obama e Nancy Pelosi também foi alvo de críticas.

Na internet, opiniões se dividiram. Muitos apoiaram Harris, dizendo que ela tinha razão ao reclamar da postura de aliados, enquanto outros acusaram a vice de “recriminar ela mesma” e de abandonar a ideia de unidade partidária.

Segredos revelados sobre a relação Biden-Harris

A revelação mais surpreendente envolve a própria relação entre Harris e Biden. A vice-presidente admite que a decisão de Biden de concorrer novamente em 2024 foi “uma escolha imprudente”, feita de forma egoísta por Biden e Jill Biden. Em trecho do livro, ela escreve que “não deveria ter sido uma decisão individual, mas uma estratégia coletiva”.

Internautas nas redes debatem se essa revelação é um sinal de tensão ou honestidade, enquanto alguns veem com ceticismo a postura de Harris de apontar falhas do presidente. Independentemente disso, ela deixou claro que não tem planos explícitos de concorrer novamente em 2028, alimentando dúvidas sobre seu futuro político.

Repercussões e o futuro político de Harris

As revelações de Kamala Harris vêm alimentando debates sobre sua imagem e seu futuro na política americana. Enquanto alguns elogiam sua sinceridade, outros criticam o que veem como uma queima de ponte com aliados tradicionais.

De acordo com análises especializadas, o impacto dessa narrativa pode dificultar uma eventual candidatura em 2028, mas também pode consolidar sua imagem de política transparente. Ainda assim, o cenário político permanece incerto, com o governo Biden e Harris no centro das atenções.

Resta saber se essas confissões irão fortalecer ou prejudicar a trajetória de Harris na corrida presidencial futura. No momento, o que se evidencia é que o livro “107 Days” virou um verdadeiro terremoto na política americana, gerando resistência e admiração na mesma medida.

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