O ex-secretário de Trabalho do governo de Bill Clinton, Robert Reich, afirmou nesta semana que “a maré está mudando” contra o ex-presidente Donald Trump. Reich argumenta que recentes eventos, como a suspensão e reintegração do apresentador Jimmy Kimmel, além das intensas críticas do próprio Trump à imprensa, evidenciam uma reversão no apoio popular ao republicano.
Indícios do declínio do império de Trump
Segundo Reich, Trump, ao atacar a liberdade de imprensa e reagir de forma agressiva às críticas, revelou “seu completo desprezo pela liberdade dos americanos de criticar, escrever ou falar dele com negatividade, até mesmo fazer piadas”.
“A grande força silenciosa da América está começando a rugir novamente”, afirmou Reich, referindo-se ao “gigante adormecido” do país, que, segundo sua tese, desperta diante de ações que desrespeitam o bem comum ou demonstram brutalidade.
O despertar do “gigante” contra a ultraviolência
Reich acredita que o episódio recente, marcado por ações consideradas odiosas ou violações flagrantes, tem potencial para ativar a resistência do povo americano. “O gigante sempre fica adormecido até que alguma venalidade, ação nociva ou brutalidade o faça despertar”, explicou.
Para ele, quando o “gigante” se manifesta, o senso comum leva Trump a refrear suas ações e a retomar uma postura mais alinhada com os valores democráticos. “E assim que acontece, o bom senso dos americanos acaba prevalecendo, encerrando os atos que o despertaram”, concluiu Reich.
A importância do momento atual na política americana
Reich reforça que, apesar de seus sinais de otimismo, reconhece que há dificuldades e que o momento exige atenção. Segundo ele, os sinais de que a popularidade de Trump está sendo afetada “são visíveis” e indicam uma possível mudança de cenário político nos Estados Unidos.
Para conferir o artigo completo de Reich, disponível em sua plataforma no Substack, acesse The sleeping giant is awakening.
Esta reportagem foi originalmente publicada pelo HuffPost e traz uma análise sobre o declínio do império de Trump à luz de eventos recentes, que podem sinalizar uma nova fase na política do país.
