Brasil, 30 de setembro de 2025
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PP pressiona ministro Fufuca a deixar o governo Lula até domingo

O Partido Progressista (PP) deve ocorrido na saída do ministro dos Esportes, André Fufuca, até 5 de outubro.

O Partido Progressista (PP) aguarda uma saída definitiva do ministro dos Esportes, André Fufuca, do governo federal até este domingo, 5 de outubro. A movimentação ocorre em meio a uma decisão do PP e do União Brasil em formar uma federação e dar prazo máximo de um mês para que todos os filiados ocupando cargos no Poder Executivo se desliguem de suas funções, sob o risco de expulsão.

O papel de Fufuca no governo Lula

André Fufuca, deputado licenciado e filiado ao PP do Maranhão, tem sido uma figura de destaque no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Apesar de seu apoio à reeleição do petista em 2024, Fufuca é considerado próximo do presidente do PP, o senador Ciro Nogueira (PI), o que levanta questionamentos sobre sua permanência no ministério em um momento turbulento para sua legenda.

Decisão do PP e União Brasil

Integrantes do PP mencionaram que Ciro Nogueira e Fufuca discutiram sobre a necessidade de entrega dos cargos no governo, e que Fufuca indicou sua disposição em seguir a orientação da legenda, com a expectativa de deixar o ministério até o final do prazo estipulado. O ministro do Turismo, Celso Sabino, do União Brasil, também está em processo de desligamento, tendo comunicado ao presidente Lula que irá pedir demissão, permanecendo à frente da pasta até esta quinta-feira.

Sucessão no Ministério do Turismo

Sabino já se movimentou para emplacar sua aliada, Ana Carla Machado Lopes, atual secretária-executiva do Ministério do Turismo, como sua sucessora. Essa escolha, no entanto, não será um processo tranquilo, já que o PT e o PDT também estão articulando suas candidaturas para o cargo. O PT apresenta Marcelo Freixo, atual presidente da Embratur, e o PDT defende o deputado André Figueiredo (CE) para a posição.

Contexto político e crise interna

A decisão do União Brasil de antecipar sua saída do governo ocorre em um ambiente conturbado, especialmente após notícias que ligam o presidente do partido, Antonio Rueda, ao crime organizado. Relatos indicam que aeronaves atribuídas a Rueda teriam sido utilizadas pelo PCC, colocando em xeque sua posição. O partido manifestou sua solidariedade a Rueda, que negou ser proprietário de aviões e repudiou qualquer possível associação com práticas ilegais.

Relações conturbadas com o governo

A crise atual também reflete a relação complexa de Lula com os partidos do Centrão. Em agosto, o presidente expressou seu descontentamento em relação a Rueda e a Ciro Nogueira, indicando que não apóia a viabilidade política de Nogueira como candidato a vice na chapa presidencial com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Além disso, Lula lamentou a falta de apoio dos ministros do PP durante eventos que criticavam o governo.

Este momento de reestruturação política reforça a tensão entre o governo e os aliados, à medida que o presidente tenta consolidar sua base enquanto lida com a saída de figuras importantes. Para muitos, a saída de Fufuca e a demissão de Sabino marcam um ponto de inflexão nas relações tanto dentro da base governista quanto com a oposição, em um período próximo ao pleito eleitoral que se aproxima.

Em resumo, enquanto o PP e o União Brasil avançam com suas manobras políticas, a pressão sobre Fufuca e outros ministros indica não apenas uma transição de poder nas pastas, mas uma batalha interna por influência e posicionamento em um governo que busca estabilidade em meio a crises.

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