Brasil, 30 de setembro de 2025
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Maioria das empresas brasileiras ainda está em estágio inicial de ESG, aponta estudo

Levantamento da KPMG revela que 76% das companhias no Brasil ainda estão em estágios iniciais ou intermediários na adoção de práticas ESG

Um estudo realizado pela KPMG intitulado “Índice ESG de Maturidade de Asseguração de 2025” aponta que a maioria das empresas brasileiras ainda está em etapas iniciais na implementação de ações relacionadas ao meio ambiente, social e governança (ESG). A pesquisa ouviu 1.320 executivos de diversos setores e regiões, representando uma receita média de 16,8 bilhões de dólares por organização.

Diferenças entre empresas mais maduras e iniciantes em ESG

Segundo o levantamento, companhias com maior maturidade em ESG apresentam características como participação ativa do conselho, uso de tecnologias digitais e integração efetiva dos fatores ESG nas estratégias operacionais. Em contrapartida, aquelas em estágios menos avançados ainda enfrentam desafios relacionados à governança limitada e sistemas de dados pouco desenvolvidos.

Desafios na gestão de informações

A KPMG destaca a importância de sistemas de gestão eficientes e governança sólida para facilitar a tomada de decisão. A asseguração de informações é vista como um componente complementar nesse processo. No entanto, no contexto brasileiro, grande parte das empresas ainda está em níveis iniciais ou intermediários na adoção dessas práticas, o que compromete a qualidade e confiabilidade dos dados.

Ações estratégicas para acelerar a sustentabilidade corporativa

A pesquisa indica cinco ações essenciais para impulsionar a evolução das práticas ESG:

  1. Fortalecimento da governança: incluir a supervisão de temas ESG no conselho, atribuindo responsabilidades sobre riscos, desempenho e transparência.
  2. Capacitação interna: desenvolver competências das equipes para interpretar padrões, gerenciar dados e interagir com provedores de asseguração.
  3. Melhoria nos sistemas de dados: criar plataformas robustas para coleta, validação e relato de métricas ESG.
  4. Adoção de tecnologias digitais: implementar plataformas e ferramentas de inteligência artificial para aprimorar relatórios e análises.
  5. Engajamento da cadeia de valor: estender práticas ESG a fornecedores e parceiros, promovendo consistência nas divulgações.

Transformação estrutural e próximos passos

Para que as empresas possam não apenas reportar, mas também gerenciar riscos e oportunidades de forma integrada, é fundamental adotar ações que reforcem a governança, capacitem equipes, aprimorem sistemas de dados e promovam o engajamento em toda a cadeia de valor. A previsão é que a implementação dessas estratégias contribua para uma evolução sustentável mais acelerada no Brasil.

Segundo a KPMG, esforços como o fortalecimento da governança, o desenvolvimento de competências internas e o uso de tecnologias digitais são indispensáveis para a transformação estrutural das organizações rumo à sustentabilidade.

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