O governo brasileiro, através do Itamaraty, tem orientado o presidente Lula a evitar um encontro presencial com o ex-presidente americano Donald Trump em Washington, optando por uma vídeochamada previamente. A intenção é garantir uma preparação adequada antes de qualquer reunião face a face, avaliam fontes próximas às negociações. Essa estratégia visa otimizar os resultados do diálogo bilateral, que pode acontecer ainda neste mês.
Perspectiva de encontro na Malásia
Há uma possibilidade de encontro presencial em Kuala Lumpur, durante a cúpula da ASEAN no dia 25 de outubro. A Malásia convidou o Brasil e os Estados Unidos, que já confirmaram presença do lado brasileiro. As autoridades malasianas também indicaram a possibilidade de a visita de Trump ocorrer na ocasião, o que poderia facilitar um encontro pessoal entre os dois líderes. Segundo informações do governo brasileiro, há chances de Trump participar do evento, o que estimularia uma reunião bilateral mais ampla.
Preparação e riscos do encontro
Diplomatas alertam que um encontro na Casa Branca ou em Mar-a-Lago, sem a devida preparação, pode não avançar nas negociações. Portanto, a prioridade do Brasil atualmente é realizar uma videoconferência entre Lula e Trump como etapa inicial. “O risco é que uma reunião não bem planejada não gere resultados positivos”, afirmou uma fonte do governo.
Repercussões políticas e apoio do setor privado
O setor privado estadounidense tem sido um forte aliado do Brasil. Empresários brasileiros atuam nos bastidores para reduzir tarifas e esclarecer notícias que prejudicam a relação bilateral. Além disso, informações que indicavam um apoio popular significativo a Jair Bolsonaro no Congresso americano estão sendo revisadas, o que pode facilitar uma mudança de postura dos Estados Unidos em relação à administração Lula.
Impacto nas negociações
O ministério do Trabalho do Brasil chamou atenção para a desaceleração na criação de vagas formais, considerada um alerta para o Banco Central, indicando sinais de desaquecimento da economia. Nesse cenário, o governo busca estratégias que promovam uma reabilitação diplomática e comercial entre os dois países, com especial atenção às próximas semanas.
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