À medida que uma paralisação do governo dos EUA se aproxima, dúvidas aumentam sobre a capacidade de agências de clima e emergência lidarem com desastres naturais, agravando riscos em tempos de eventos extremos.
O que esperar de FEMA e agências de clima durante uma shutdown
Embora o FEMA mantenha suas funções essenciais para emergências, os cortes de financiamento e redução de equipe, já ocorridos neste ano, deixam a agência operando com recursos limitados. Segundo especialistas, isso dificulta a capacidade de resposta efetiva a desastres naturais, especialmente em um momento de tempestades no Atlântico que ameaçam a costa leste dos EUA.
Funcionamento durante emergência é garantido, mas com restrições
FEMA recebe recursos por meio do Fundo de Auxílio em Desastres (DRF), que, em teoria, garante operação contínua até que os fundos se esgotem. No entanto, o déficit de recursos e o aumento de aposentadorias compulsórias podem limitar a ação rápida e eficiente em caso de desastres severos, como furacões ou inundações.
“FEMA já opera num cenário de alta fragilidade financeira e de pessoal”, afirma Manann Donoghoe, especialista do Brookings Institution. “Na prática, um shutdown agravaria ainda mais essa situação já difícil.”
Impactos e riscos futuros
Relatórios indicam que o Fundo de Auxílio poderia se esgotar até o final de agosto, colocando em risco uma resposta coordenada a desastres que exijam recursos adicionais. Caso um evento grave ocorra nesse período, a agência precisaria solicitar mais fundos ao Congresso, o que não seria possível durante o shutdown.
Desafios na preparação e resposta a eventos extremos
A diminuição de fundos e pessoal coloca em xeque a capacidade do governo se antecipar às catástrofes e responder com rapidez e eficiência. Em um cenário de tempestades intensas ou furacões, essa limitação pode resultar em consequências graves para as comunidades vulneráveis ao longo da costa atlântica.
Perspectivas diante da situação
Especialistas alertam que, sem fundos e equipe adequados, a preparação para impactos climáticos será comprometida, aumentando os riscos de perdas humanas e materiais. O governo federal enfrenta o desafio de equilibrar as restrições orçamentárias com a necessidade de proteger as populações diante de eventos cada vez mais intensos e frequentes.