Brasil, 30 de setembro de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

Eduardo Bolsonaro afirma que só desistiria da presidência por dois irmãos

Eduardo Bolsonaro mantém firme a candidatura à presidência, exceto se Flávio ou Carlos decidirem concorrer.

Em uma postura irredutível sobre sua candidatura à Presidência, Eduardo Bolsonaro declarou recentemente que desistiria de sua corrida eleitoral apenas se seus irmãos, Flávio e Carlos Bolsonaro, decidissem entrar na disputa. Essa informação foi confirmada a agentes próximos do deputado, que acredita que é crucial manter a influência política da família, especialmente após a inelegibilidade de seu pai, Jair Bolsonaro.

A dinâmica familiar e política no cenário eleitoral

A avaliação de Eduardo é clara: com Jair Bolsonaro fora da corrida, o legado político deve ser mantido dentro da família. Assim, um dos três filhos do ex-presidente deverá ser o candidato que enfrentará Lula nas próximas eleições. No entanto, a situação de seus irmãos não é tão simples.

Carlos Bolsonaro, vereador no Rio de Janeiro, parece já ter traçado seus planos, optando por uma candidatura ao Senado por Santa Catarina. Essa decisão o deixa fora dos planos para a presidência. Por outro lado, Flávio Bolsonaro, que atualmente busca a reeleição ao Senado pelo Rio de Janeiro, mostra-se um pouco mais flexível. Há rumores de que ele poderia alterar sua trajetória e optar pela presidência, desde que consiga um acordo com o pai.

Eduardo contra a vontade da família

Com as incertezas sobre as candidaturas de seus irmãos e a continuam inelegibilidade de Jair Bolsonaro, Eduardo considera uma candidatura presidencial, mesmo que isso vá contra os desejos da família. Até o momento, ele se recusa a apoiar qualquer outro candidato da direita que não seja um membro da sua família, como Tarcísio de Freitas.

A estratégia de campanha de Eduardo Bolsonaro

Enquanto isso, Eduardo tem se empenhado em esforços internacionais, tentando persuadir autoridades dos Estados Unidos a pressionarem o Brasil em favor de uma anistia que beneficie seu pai. Essa estratégia, no entanto, enfrenta grandes desafios, e as expectativas de sucesso são incertas.

Além disso, Eduardo planeja lançar sua candidatura à presidência a partir do exterior, ao contrário de Jair Bolsonaro, que tinha uma presença marcante durante suas campanhas. Ele acredita que, assim como o pai conseguiu mobilizar um grande número de pessoas mesmo sem estar presente em certos eventos, ele também pode angariar apoio significativo mesmo vivendo fora do Brasil. Essa estratégia é parte de seu plano para manter a chama do movimento bolsonarista acesa e diferenciá-lo do que considera “direita permitida”.

A rejeição à concorrência interna

Eduardo se mostra cético sobre a viabilidade de Tarcísio de Freitas como representante legítimo da direita, caso ele decida concorrer à presidência. Esse tipo de rivalidade interna é um indicativo do quanto a família Bolsonaro se preocupa em garantir que o legado político adquirido pelo ex-presidente não se dissipe com a sua ausência nos pleitos eleitorais.

No final das contas, enquanto Eduardo Bolsonaro mantém suas opções abertas e continua a articular uma estratégia de campanha que se distancie da velha guarda política, seu futuro e o da família na política brasileira continuam incertos. O cenário eleitoral se molda, mas o desejo de manter o legado da família é uma constante que poderá influenciar as decisões futuras.

À medida que as eleições se aproximam, a pressão sobre os membros da família e as suas escolhas políticas se intensificarão. O eleitorado acompanhará de perto não apenas as movimentações de Eduardo, mas também os possíveis caminhos de Flávio e Carlos e como todos se articulam neste jogo político cada vez mais complexo.

Com uma definição ainda distante, a expectativa é que a família Bolsonaro mantenha viva a chama de sua presença política, mesmo com os desafios que se avizinham.

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes