No próximo dia 12 de outubro, o Bispo de Santo André, SP, Dom Pedro Carlos Cipollini, alcança uma importante marca em seu ministério: quinze anos desde sua ordenação episcopal na Catedral Metropolitana de Campinas. Conhecido por seu trabalho significativo em prol da evangelização, ele reflete sobre seu percurso e as vivências à frente de sua Diocese.
Uma trajetória de fé e dedicação
Em uma recente entrevista ao Vatican News, Dom Pedro, que tem um histórico de liderança, incluindo dois mandatos como presidente da Comissão Pastoral Episcopal para a Doutrina da Fé da CNBB, compartilha a gratidão que sente pela trajetória. Além de ser professor emérito da PUC-Campinas e escritor, ele teve a alegria de fundar 14 paróquias e ordenar 36 sacerdotes, constituindo uma contribuição significativa para a Igreja no Brasil.
Para celebrar esse jubileu, será realizada uma Missa de Ação de Graças no dia 4 de outubro, às 10 horas, na Paróquia São José, situada na Rua Padre Lustosa, 336, Baeta Neves, São Bernardo do Campo, SP. A escolha da data se alinha à memória de São Francisco de Assis, simbolizando a espiritualidade e a dedicação ao próximo que permeiam o ministério de Dom Pedro.
A experiência pastoral e seus desafios
“Quinze anos de episcopado é um tempo propício a render ação de graças. Como é ser um bispo devotado a Deus na sua Igreja, em suas realizações e desafios?” A pergunta o leva a uma reflexão profunda sobre sua missão. Ele enfatiza que um bispo deve ser fundamentalmente um homem da Palavra e da Oração, já que é somente através de Deus que se encontra força e iluminação para o ministério e sua gestão na comunidade. “É necessário ter coragem para evangelizar e governar a Igreja com o auxílio dos sacerdotes”, acrescenta.
Memórias da primeira Diocese
Ao ser questionado sobre sua primeira Diocese em Amparo, Dom Pedro compartilha com carinho as visitas pastorais que realizou em todas as paróquias. “Guardo lembrança sobretudo das visitas pastorais que realizei com grande alegria minha e do povo das comunidades”, ele destaca. “Foi maravilhoso. E também a promulgação do Primeiro Plano de Pastoral Diocesano no Santuário do Bom Jesus em Monte Alegre do Sul.”
Uma análise dos anos em Santo André
Sobre a Diocese de Santo André, onde já se passaram dez anos, Dom Pedro expressa sua gratidão: “Foram anos de muitas graças, bênçãos e desafios em uma diocese com dois milhões e setecentos mil habitantes. Até aqui nos ajudou o Senhor.” A convivência e a colaboração do clero e do povo são aspectos que ele valoriza imensamente, destacando a recepção calorosa ao seu ministério.
Reflexões sobre a emeritude
Dom Pedro também reflete sobre a inevitável chegada da emeritude. “A emeritude chega e devemos nos preparar para ela. O melhor sentimento é o do dever cumprido sem omissões e, após, o desapego”, explica. Ele cita ainda as palavras de São João Batista, que enfatizam a necessidade de diminuição pessoal em favor do crescimento de Cristo: “É preciso que ele cresça e eu diminua.”
Uma mensagem final
Antes de encerrar, o bispo deixa uma mensagem a todos os diocesanos e amigos: “Muita fé e amor a Jesus Cristo, coragem e perseverança!” Esta afirmação resume não apenas seu legado como bispo, mas também a esperança que ele deposita na continuidade da missão da Igreja.
Enquanto se aproxima esta data significativa, a comunidade diocesana se une em ação de graças por tudo que foi realizado e pelas bênçãos recebidas durante esses quinze anos de episcopado de Dom Pedro Carlos Cipollini.
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