Os preços da cesta básica no Rio de Janeiro têm apresentado uma tendência de retração nos últimos meses, com queda de 1,35% em agosto e uma redução acumulada de 2,99% nos últimos seis meses, segundo dados recentes. Entretanto, o produto ainda mantém o status de mais caro do país, refletindo a diferença de custos na cidade.
Preços em queda na maior parte das capitais
Na análise de agosto, São Paulo também registrou queda na cesta básica, de 2,07%, marcando o quarto mês consecutivo de redução. O acumulado semestral na cidade é de queda de 4,93%. Nos demais centros urbanos, as variações também demonstraram tendência de redução, embora os preços ainda estejam elevados em algumas regiões.
Itens de alimentação com maior alta e baixa
Entre os 18 produtos que compõem a cesta, o fubá e a farinha de milho tiveram as maiores altas em agosto, principalmente em Belo Horizonte (9,14%), Brasília (3,78%) e Curitiba (2,18%). Por outro lado, itens essenciais como arroz, feijão, legumes e ovos de galinha apresentaram retrações de preços na maioria das capitais.
Quedas expressivas em arroz, feijão e ovos
O arroz teve forte redução em São Paulo (-13,02%), Brasília (-12,19%) e Manaus (-10,66%). Já o feijão diminuiu de preço em Curitiba (-12,01%) e no Rio de Janeiro (-10,19%). Os ovos também mostraram baixa significativa, especialmente em Belo Horizonte (-12,10%) e São Paulo (-10,31%).
Redução nos preços dos legumes e impacto na alimentação
Em relação aos legumes, a queda mais acentuada foi registrada em Curitiba, com recuo de 28,11%, seguida pelo Rio de Janeiro, com -11,18%. Essas variações contribuem para o alívio no orçamento de famílias, ainda que os preços estejam elevados na comparação com outros períodos. O mesmo ocorre com ovos, cujo preço caiu fortemente em algumas capitais, refletindo condições de oferta e demanda.
Embora a cesta básica do Rio continue sendo a mais cara do país, o cenário de redução de preços em alimentos essenciais ajuda a aliviar o peso no bolso dos consumidores. Especialistas afirmam que o movimento de queda deve seguir pelos próximos meses, mas os custos ainda permanecem altos em várias regiões. Para mais detalhes, consulte a matéria completa no Globo.