Em uma notícia que repercutiu rapidamente nas redes sociais, a NFL confirmou que Bad Bunny será o responsável pelo show do intervalo do Super Bowl LX, programado para fevereiro de 2026. Aos 31 anos, o cantor porto-riquenho se destaca como uma das figuras mais proeminentes da música global, reafirmando sua influência na cultura pop e seu papel como ícone da música latina.
A importância do Super Bowl
Tradicionalmente, o Super Bowl é considerado o maior evento esportivo e de entretenimento dos Estados Unidos, atraindo mais de 100 milhões de espectadores ao redor do mundo. A apresentação musical do intervalo se tornou uma atração à parte, onde os maiores nomes da música se reúnem para performances memoráveis. Artistas como Beyoncé, Madonna, The Weeknd e Rihanna já marcaram presença nessa plataforma, fazendo com que a expectativa em torno do show de Bad Bunny tenha superado, ainda mais, as expectativas do público.
“O que estou a sentir vai além de mim mesmo. Isto é por aqueles que vieram antes de mim e que correram imenso para que eu pudesse entrar e marcar um ‘touchdown’. Isto é pelo meu povo, pela minha cultura e pela nossa história”, declarou o cantor em um comunicado divulgado pela NFL, transmitindo o sentimento de gratidão e responsabilidade que carrega ao ser escolhido para tal evento.
Afinal, quem é Bad Bunny?
Bad Bunny, cujo nome verdadeiro é Benito Antonio Martinez Ocasio, viu sua carreira disparar internacionalmente a partir de 2018, quando participou da faixa “I Like It”, ao lado de Cardi B e J Balvin. O sucesso dessa colaboração não apenas subiu ao topo das paradas norte-americanas, mas também ajudou a catapultar o reggaeton e o trap latino para um novo patamar na indústria da música.
Desde então, o artista porto-riquenho conquistou três prêmios Grammy, solidificando sua imagem como uma das figuras mais importantes na música contemporânea. Em 2022, com o lançamento do álbum “Un Verano Sin Ti”, Bad Bunny quebrou barreiras ao ser o primeiro álbum em espanhol indicado ao Grammy de Melhor Álbum do Ano.
Engajamento e ativismo
Recentemente, lançou “Debí Tirar Más Fotos” (2025), um trabalho que é considerado um dos mais políticos de sua carreira. O lançamento foi marcado por uma instalação de centenas de cadeiras Monobloco em praças públicas de Porto Rico, servindo como uma metáfora de memória e coletividade. Esse engajamento social rapidamente ganhou notoriedade nas redes sociais e se espalhou para outros países, incluindo o Brasil.
A conexão de Bad Bunny com questões sociais também se reflete em seus videoclipes. No Dia da Independência dos Estados Unidos de 2023, ele lançou “NUEVAYol”, onde exalta trabalhadores imigrantes e critica abertamente as políticas anti-imigração promovidas pelo ex-presidente Donald Trump. O clipe recria uma icônica imagem de 1932, mostrando como a luta dos porto-riquenhos e imigrantes foi fundamental para a construção da sociedade norte-americana.
Além da música
Bad Bunny também vem diversificando sua presença no entretenimento. Em 2025, o cantor atuou em “Um Maluco no Golfe 2”, um filme estrelado por Adam Sandler, onde contracena com o atleta dos Kansas City Chiefs, Travis Kelce. Essa aparição solidifica ainda mais sua aproximação com o universo da NFL, culminando agora em sua liderança como protagonista do show do intervalo do Super Bowl LX, um dos espetáculos mais assistidos do planeta.
Com uma carreira que continua a se expandir em várias direções, a expectativa para suas apresentações e trabalhos futuros só aumenta. Enquanto o mundo aguarda o Super Bowl LX, a jornada de Bad Bunny desde suas humildes origens até se tornar um ícone musical e cultural é um testemunho de seu talento e sua determinação.
Para aqueles que buscam se conectar com a luta e a celebração da cultura latina, a apresentação de Bad Bunny no Super Bowl LX promete ser um marco histórico, não apenas na sua carreira, mas também para toda a comunidade que ele representa.