Brasil, 30 de setembro de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

Advogado morre de intoxicação por metanol em SP

A morte do advogado Marcelo Lombardi devido à intoxicação por metanol levanta preocupações sobre bebidas adulteradas na Grande SP.

No último sábado, São Paulo viveu um momento de dor e consternação com a morte do advogado Marcelo Lombardi, de 45 anos, devido a uma grave intoxicação por metanol, um composto altamente tóxico. Este triste episódio faz parte de uma série de intoxicações registradas na Grande São Paulo, gerando inquietação na comunidade e levantando questões sobre a segurança do consumo de bebidas alcoólicas.

Um dia trágico para a família

O corpo de Marcelo foi enterrado na manhã desta terça-feira, 30 de setembro, em São Bernardo do Campo. Amigos e familiares estiveram presentes para prestar suas últimas homenagens. A irmã de Marcelo emocionou-se ao relatar o impacto que a perda teve em sua família, que já havia enfrentado a dor da morte do pai há menos de dois anos. “A gente perdeu uma pessoa inexplicável. A nossa base. Realmente a nossa base”, desabafou.

Marcelo foi internado no sábado pela manhã, após momentos críticos em que começou a ter dificuldades para enxergar e ficou inconsciente. Em um esforço para salvar sua vida, os médicos realizaram uma rápida identificação da intoxicação por metanol, mas infelizmente não conseguiram reverter seu estado crítico, resultando na morte do advogado por parada cardiorrespiratória e falência múltipla dos órgãos.

O que levou a intoxicação?

Segundo informações de sua amiga e empresária Cristiane Dalfine, Marcelo ficou desorientado rapidamente e ligou para sua mãe implorando por ajuda. “A evolução foi muito rápida; durante todo o sábado os médicos fizeram o possível. No domingo, por volta das três horas da tarde, ele veio a óbito,” explicou Cristiane.

Hoje, a esposa de Marcelo, Fernanda, compartilha o desespero da família ao não saber a origem da bebida que supostamente causou a intoxicação. “Sabemos que pode ser na nossa região. Ele não foi longe. Trabalha comigo todos os dias e a gente sabe que longe ele não foi,” disse a esposa, ressaltando a necessidade urgente de investigação.

A resposta da comunidade e das autoridades

O governo de São Paulo confirmou que a morte de Marcelo é a terceira relacionada ao consumo de bebidas alcoólicas adulteradas com metanol na Grande São Paulo. O aumento dos casos levantou preocupações entre moradores, que pedem medidas eficazes para garantir a saúde pública e a segurança no consumo de álcool.

Desde junho, foram reportados seis casos de intoxicação por metanol, com três mortes confirmadas. As autoridades estão investigando um quarto óbito, que também pode estar relacionado a essa tragédia. A situação se torna ainda mais alarmante com a suspeita de que a substância possa ter sido importada ilegalmente e utilizada em produção clandestina de bebidas alcoólicas.

Consciência e medidas de prevenção

Com os alarmantes dados sobre intoxicações, o Centro de Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo recomenda que estabelecimentos comerciais redobrem a atenção quanto à procedência das bebidas oferecidas. Os sintomas da intoxicação por metanol incluem dor abdominal, náuseas, e visão turva, tornando essencial buscar atendimento médico ao apresentar qualquer sintoma suspeito.

Além disso, a população é encorajada a estar atenta ao consumo e preferir bebidas de fontes confiáveis. O medo que paira sobre os frequentadores de bares e festas é palpável, especialmente para aqueles que têm jovens em casa. “A gente precisa entender um pouco melhor para que outras famílias não passem por um momento tão triste”, comentou Cristiane, preocupada com a segurança de sua filha de 21 anos.

Conclusão

A história trágica de Marcelo Lombardi serve como um aviso para todos sobre os perigos das bebidas adulteradas. A perda de vidas banais, como a de Marcelo, não deve ser em vão. As autoridades precisam agir rapidamente para garantir a segurança do consumidor e evitar futuras tragédias. Para a família Lombardi e para muitas outras, a busca por justiça e respostas está apenas começando, e a luta para que essa situação não se repita é inadiável.

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes