O Fluminense conquistou uma vitória importante sobre o Botafogo, ressaltando a volta do atacante Germán Cano ao time titular sob a orientação do novo técnico Luis Zubeldía. A estratégia de Zubeldía envolveu a valorização de jogadores que estavam em baixa e trouxe à tona uma nova configuração ao ataque tricolor ao incluir Lucho Acosta, reforço da temporada, na equipe. Ao mesmo tempo, o técnico fez questão de reconhecer o trabalho do antecessor, Renato Gaúcho, mantendo alguns aspectos da herança tática enquanto promove mudanças visíveis.
Mudanças táticas e a busca pela eficiência no ataque
O respaldo de Zubeldía a Cano, que não marcava há oito jogos, mostra a confiança do treinador no atacante. Com a alteração do esquema tático, Acosta passou a atuar como um meia-atacante, oferecendo suporte ao centroavante em um formato que permitiu uma organização ofensiva mais coesa. Essa nova estrutura não só potencializou as ações de ataque, como também melhorou a defesa, evidenciando a capacidade de adaptação do grupo.
O novo comandante do Fluminense afirmou que a mudança em seu comando traz uma confiança renovada para jogadores que não estavam tendo muitos minutos em campo, como Acosta. Sua postura mais agressiva e criativa no jogo, em conjunto com Cano, pareceu funcionar bem na partida contra o Botafogo, onde ambos destacaram-se por suas movimentações e entrosamento tático. Zubeldía comentou sobre a importância de Acosta: “Ele dá uma intensidade por trás de Cano, cria tabelas e faz um bom trabalho tático”, enfatizou o técnico.
Confiança na equipe e habilidade de adaptação
Esta confiança em jogadores menos utilizados é um traço marcante da nova era com Zubeldía no Fluminense. Já está claro que o treinador pretende manter a competitividade, enfatizando a criatividade e o faro de gol de seus atacantes. Cano, além de ser um artilheiro indiscutível, traz uma experiência valiosa em jogos decisivos: “É um goleador importantíssimo da história do Fluminense. Para um nove, é muito importante marcar”, declarou Zubeldía, referindo-se ao impacto positivo que Cano pode ter nas partidas.
Entretanto, apesar da vitória, a impressão deixada foi de um time que ainda carrega os traços da forma de jogar de Renato Gaúcho. Mesmo com os elogios ao desempenho da equipe, o público ficou ansioso por uma adaptação mais profunda a proposta de Zubeldía. Por exemplo, a entrada de Soteldo e Lima, que foram vaiados pela torcida, mostra a necessidade de uma nova conexão entre o time e seus torcedores. Ambas as trocas ocorreram em um momento de conforto no placar, mas ainda assim desafiam a paciência do torcedor.
Desafios e perspectivas para o futuro
Zubeldía também comentou sobre a variedade de jogadores que tem à disposição. “O Fluminense tem bons extremos e jogadores experientes e jovens, tanto brasileiros quanto estrangeiros”, afirmou. Essa diversidade é vista como uma oportunidade para o técnico explorar diferentes dinâmicas de jogo e estratégias, essencial para a competitividade na temporada.
Com a nova postura do Fluminense, espera-se que jogadores como Soteldo possam se reencontrar em campo e contribuir de forma efetiva, alterando a percepção da torcida. O treinador vê a necessidade de colmatar esse “gap” entre a equipe e seu público, salientando a importância do apoio retratado no desempenho dentro de campo.
Os torcedores tricolores podem aguardar um time que, sob a nova administração, continua a buscar a excelência enquanto se esforça para implementações táticas efetivas e aproveitamento máximo dos talentos disponíveis. A junção de Cano e Acosta promete trazer novos ares ao ataque, preservando a competitividade e a tradição do clube carioca, almejando melhores resultados nas próximas partidas.
Com essas primeiras mudanças e ajustes, a expectativa é que o Fluminense consiga se firmar nas competições e disputar de igual para igual com seus adversários, atraindo não apenas vitórias, mas também a empolgação da torcida em cada jogo.!