A Universidade Federal do Piauí (UFPI) tem se consolidado como protagonista no cenário estadual e nacional ao transformar pesquisa acadêmica em impacto social. Nos últimos meses, a instituição tem emplacado conquistas que reforçam sua relevância: um software premiado na área da saúde, o primeiro mestre indígena formado pela universidade e um documentário exibido no parlamento municipal de Teresina.
À frente dessa fase de renovação está a reitora Nadir do Nascimento Nogueira, primeira mulher a comandar a instituição em mais de meio século de história. Sua gestão tem enfatizado a valorização da ciência, a inclusão social e a conexão da universidade com a realidade piauiense.
Inovação em saúde: tecnologia contra o câncer de mama
Na área da saúde, a UFPI ganhou destaque com o software “Mama Mais”, desenvolvido no Programa de Pós-Graduação em Saúde da Mulher. O aplicativo conquistou o primeiro lugar na IX Jornada Piauiense de Mastologia e promete auxiliar profissionais na identificação e encaminhamento de casos de câncer de mama, uma das doenças que mais afeta mulheres no Brasil.
O reconhecimento reforça a capacidade da universidade de aliar ciência, tecnologia e serviço à sociedade, traduzindo pesquisa em soluções práticas de saúde pública.
Inclusão histórica: primeiro mestre indígena da UFPI
Outra conquista inédita foi a defesa de mestrado do cacique Francisco Sávio Silva Santos, do povo Tabajara Alongá, que se tornou o primeiro indígena a obter o título de mestre pela UFPI. Sua pesquisa, realizada no Programa de Pós-Graduação em Antropologia, analisou processos de identidade e resistência da comunidade indígena de Piripiri.
A defesa foi realizada na própria aldeia, em um gesto simbólico que fortalece o diálogo entre academia e povos originários. O feito não apenas projeta a UFPI como espaço de inclusão, mas também sinaliza novos caminhos para a presença indígena na universidade.
Cultura e memória: documentário em espaço público
Na capital, o protagonismo cultural da UFPI também ganhou visibilidade com a exibição do documentário “À dor da pele”, roteirizado pelo estudante de Medicina Raí Ribeiro. A produção foi apresentada em sessão solene na Câmara de Vereadores de Teresina e resgata histórias de pessoas afetadas pela hanseníase, destacando a luta contra o preconceito e a importância da memória social.
A obra contou com apoio de diferentes instituições, mostrando a capacidade da UFPI de articular parcerias e produzir conteúdos que dialogam com temas sensíveis da sociedade.
Liderança feminina e compromisso social
Para a reitora Nadir Nogueira, as recentes conquistas são mais do que resultados acadêmicos: representam o compromisso da universidade com a transformação da realidade do Piauí. “A UFPI é patrimônio do povo piauiense. Cada projeto premiado, cada defesa de mestrado, cada produção cultural que nasce aqui reafirma o papel da universidade como motor de desenvolvimento, inclusão e inovação”, destaca.
Com uma gestão marcada pela valorização da ciência e pela abertura ao diálogo, a reitora tem colocado a UFPI em posição de liderança no cenário educacional do estado, fortalecendo sua presença junto às comunidades acadêmicas, científicas e populares.
Universidade pública que transforma
Os três casos recentes, o software de saúde, o pioneirismo indígena e o documentário cultural, mostram que a UFPI é hoje um espaço de protagonismo acadêmico e social no Piauí. Sob a liderança de sua reitora, a instituição reafirma o papel da universidade pública como instrumento de transformação, capaz de unir conhecimento, diversidade e compromisso social em prol do desenvolvimento regional
Ainda neste mês de setembro a UFPI abriu celebrou conquistas que reforçam sua posição como referência acadêmica no Nordeste. No último dia 22 de setembro, a Instituição realizou a cerimônia de boas-vindas aos novos bolsistas do Programa de Produtividade em Desenvolvimento Tecnológico e Extensão Inovadora (PQDT).
Ao todo, 22 pesquisadores foram contemplados com bolsas de R$ 1.100**, vigentes até setembro de 2026. A iniciativa busca apoiar docentes que, mesmo com relevante produção científica, não foram contemplados por editais de fomento nacionais. O programa adota ainda critérios de equidade de gênero, garantindo que ao menos 8 bolsas sejam destinadas a pesquisadoras, e assegura que todas as grandes áreas do conhecimento estejam representadas.
Com isso, a UFPI alcança a marca de 107 bolsistas do CNPq, um crescimento de 21% em relação a 2024, ampliando sua inserção e consolidando um ambiente fértil para inovação e extensão.
Piauí no mapa da sustentabilidade rumo à COP 30
Na mesma semana, a reitora Nadir Nogueira levou a voz da UFPI ao cenário nacional, participando em Belém (PA) da 207ª Reunião Ordinária do Conselho Pleno da Andifes e do seminário “Universidades e Biomas: Ciências e Sustentabilidade rumo à COP 30”, em parceria com a UFPA.
Diante de reitores de todo o país, Nadir defendeu a educação pública, gratuita e socialmente referenciada, destacando a necessidade de cooperação e construção coletiva entre as universidades federais. No seminário, apresentou a proposta da UFPI ao edital do Banco do Nordeste, voltada à sustentabilidade do Bioma Caatinga e avaliada em **R$ 1,5 milhão, com perspectiva de encaminhamento ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
Liderança feminina e visão de futuro
Ao unir políticas internas de fomento à pesquisa com uma atuação estratégica em pautas globais, a reitora Nadir Nogueira consolida sua gestão como a de uma universidade que valoriza talentos, promove a equidade e dialoga com os grandes desafios do planeta.
A UFPI, sob sua liderança, mostra que pode ser ao mesmo tempo raiz e vanguarda: enraizada nos biomas do Piauí e projetada para contribuir com a agenda internacional de sustentabilidade que será discutida na COP 30.
Com informações da Ascom
