A fabricante do Tylenol, a empresa Kenvue, abordou uma publicação antiga que recomendava cautela ao usar o medicamento durante a gestação. A resposta surge dias após Donald Trump apoiar alegações não comprovadas de que o acetaminofen, ingrediente do Tylenol, estaria relacionado ao autismo, mesmo sem apresentar evidências científicas novas.
Contexto da controvérsia
A publicação viral, originalmente compartilhada em uma rede social alguns anos atrás, sugeria que gestantes deveriam evitar o uso do Tylenol devido a possíveis riscos à saúde do bebê. A postagem voltou a circular nas redes após declarações de Trump, que apoiou hipóteses sem respaldo científico, aumentando a atenção pública à questão.
Resposta oficial da empresa
Em comunicado enviado ao The New York Times, a Kenvue afirmou que a publicação antiga foi retirada de contexto e que suas recomendações sobre o uso do Tylenol não mudaram. Segundo eles, o acetaminofen continua sendo “a opção mais segura para alívio da dor durante toda a gestação”, desde que sob orientação médica.
Orientação médica e evidências científicas
A companhia ressaltou que o uso de acetaminofen deve sempre ser feito após consulta com um profissional de saúde. Em seu site, a marca reforça que “dados científicos independentes e confiáveis continuam a mostrar que não há relação comprovada entre o uso de acetaminofen e o ocorrência de autismo”.
“Nosso melhor conselho? Converse com seu profissional de saúde antes de tomar ou administrar qualquer medicamento de venda livre, incluindo Tylenol”, afirma a mensagem oficial no site da marca.
Impacto da discussão e recomendações atuais
A polêmica reforça a importância de buscar informações precisas e fundamentadas em evidências científicas ao discutir saúde materno-infantil. Especialistas destacam que, até o momento, não há provas que liguem o uso de acetaminofen ao desenvolvimento do autismo, e que o acompanhamento médico é essencial durante a gestação.