Brasil, 29 de setembro de 2025
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Trump e Netanyahu anunciam acordo para Gaza

Trump e Netanyahu revelam plano para controlar Gaza, ameaçam Hamas com ação militar caso rejeitem proposta de paz

O presidente Donald Trump, acompanhado do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, apresentou nesta quarta-feira (29) um plano ambicioso para a pacificação e reconstrução de Gaza, colocando a faixa sob controle de um governo internacional liderado por Trump e ex-Premiê britânico Tony Blair. A proposta, ainda sem a aprovação do Hamas, busca encerrar décadas de conflitos na região.

Plano de paz: controle internacional e condições para Gaza

De acordo com o documento, intitulado “Plano Abrangente de Trump para Encerrar o Conflito em Gaza”, Gaza seria entregue a um governo transitório internacional, supervisado por uma diretoria liderada por Trump e Blair. O plano exige que o Hamas, considerado grupo terrorista por Estados Unidos e Israel, desmantele sua estrutura militar e não participe do governo local.

Ameaças à rejeição do acordo

Trump afirmou que, caso o Hamas rejeite a proposta, Israel tem seu apoio para intensificar a campanha militar até eliminar o grupo. “Se o Hamas não aceitar, Bibi, nós o apoiamos totalmente a fazer o que for necessário”, declarou o presidente. Netanyahu reforçou essa postura, salientando que se o acordo fracassar, o Israel pode “terminar o trabalho sozinho, de forma fácil ou difícil”.

Detalhes do acordo e próximos passos

O plano detalha que, em até 72 horas após a assinatura, todos os reféns de Gaza devem ser libertados. Em contrapartida, Israel libertaria 250 prisioneiros palestinos condenados à prisão perpétua e outros 1.700 detidos após a incursão de Hamas em Israel, em 7 de outubro de 2023. Além disso, a proposta prevê a retomada de ajuda humanitária e a reconstrução das infraestruturas essenciais na região, como água, eletricidade e saneamento.

Netanyahu declarou que sustenta a iniciativa de Trump e que, se bem-sucedida, “teremos uma paz duradoura na região”. Enquanto isso, o líder israelense deixou claro que, sem um acordo, “Israel vai agir por conta própria” para acabar com o conflito.

Reações e perspectivas

O anúncio, realizado na Casa Branca, ocorreu após uma longa reunião entre Trump e Netanyahu, seguida de uma coletiva de imprensa na sala de jantar do Estado. Trump classificou o momento como “uma das maiores oportunidades na história da civilização” e agradeceu a Jared Kushner, seu conselheiro especial, e Steve Witkof, enviado para o Oriente Médio.

Especialistas de análise internacional destacam que o sucesso do plano dependerá da aceitação do Hamas e da capacidade de garantir uma transição de paz duradoura. O futuro do conflito em Gaza permanece incerto enquanto as negociações continuam.

Trump e Netanyahu durante encontro na Casa Branca – Foto: Reprodução\X
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