No último evento, o Supremo Tribunal Federal (STF) trouxe um ar renovado ao empossar seu novo presidente, Edson Fachin, e o vice-presidente Alexandre de Moraes. A cerimônia, realizada em um plenário lotado por mais de 1.110 convidados, contou com a presença das principais autoridades do país, criando um ambiente de expectativas elevadas para melhorias nas relações entre os Poderes.
Um momento de união no STF
A solenidade foi pontuada por momentos de descontração, como a conversa ao pé do ouvido entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente da Câmara, Hugo Motta, que indicaram uma disposição à colaboração mútua. Essa interação informal sinaliza um possível novo capítulo nas relações entre o Executivo e o Judiciário, algo muito aguardado pelos cidadãos.
Antes da cerimônia, dois ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) estavam em animada discussão sobre a decisão de Luís Roberto Barroso, que se despediu da presidência do STF. As especulações giravam em torno da aposentadoria de Barroso até o final do ano, o que poderia abrir uma nova vaga no Supremo, a ser preenchida por uma indicativa do presidente Lula. Os ministros apostam que Jorge Messias, atual chefe da advocacia-geral da União, seria o nome cogitado para essa posição.
Interações significativas entre autoridades
Durante a cerimônia, as interações não se limitaram à política. Um diálogo descontraído entre Fernando Haddad, ministro da Fazenda, e Celso Sabino, que deixa o ministério do Turismo, gerou risos entre aqueles presentes. Janja, a primeira-dama, também esteve ativa nas conversas, trocando palavras com o ex-presidente José Sarney e vários outros convidados ilustres.
O discurso de Fachin, que se estendeu por mais de uma hora, foi um momento repleto de emoção. A esposa do novo presidente, Rosana Fachin, teve um gesto de apoio da advogada Viviane Barci de Moraes, esposa de Alexandre de Moraes, que ofereceu um lenço durante um dos momentos mais tocantes da fala de Fachin.
Momentos de leveza em meio à solenidade
Enquanto Fachin discursava, alguns ministros, como Gilmar Mendes e Luís Roberto Barroso, também se divertiam com piadas entre si, mostrando um lado mais leve em um evento que, à primeira vista, poderia parecer formal e solene. Estas interações, embora não audíveis para o público, trouxeram um toque humanizado à cerimônia.
Um outro exemplo de amizade e carinho foi a troca de beijos entre a ministra aposentada Rosa Weber e o presidente do STJ, Herman Benjamin, que decorou o ambiente com gestos que aqueceram os corações dos presentes.
Após o término do discurso, o presidente Lula foi efusivo em seu cumprimento a Fachin, mas não deixou de reservar um momento para o ex-presidente José Sarney, com quem conversou por alguns minutos. Essa troca de afeto indica uma nova dinâmica que pode surgir entre os poderes.
Celebração da diversidade no evento
A posse de Fachin também foi marcada pela diversidade de presenças. O evento contou com a participação de dez governadores, incluindo Eduardo Leite (Rio Grande do Sul), Ronaldo Caiado (Goiás) e Raquel Lyra (Pernambuco). Também estavam presentes representantes da comunidade muçulmana e diversos políticos, como Eliziane Gama e Fabiano Contarato.
Entre os convidados estava a produtora Paula Lavigne, esposa do cantor Caetano Veloso, reconhecida por sua atuação em movimentos sociais. Sua presença reforçou a importância da participação de diversas vozes na construção do futuro do país.
Expectativas para o futuro do STF
O clima positivo e as interações fraternas durante a cerimônia de posse de Edson Fachin revelam um desejo de renovação e colaboração entre os diferentes setores do governo e da sociedade. Com as expectativas de novos nomes no STF e a possibilidade de um Judiciário mais apaziguado e cooperativo, os cidadãos podem começar a esperar por um futuro em que as relações políticas sejam mais construtivas.
A condução de Fachin à presidência do STF parecer ser um indicativo de que mudanças positivas estão por vir, refletindo a necessidade de um Judiciário que dialoga e se aproxima dos cidadãos e das suas demandas.