Brasil, 29 de setembro de 2025
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Mulher usa enxada para se defender de agressão em Narandiba

Uma mulher de 52 anos tentou se proteger de uma agressão com uma enxada após quase ser atropelada em Narandiba, SP.

Na manhã desta segunda-feira, 29 de setembro, um incidente chocante ocorreu em Narandiba, no interior de São Paulo, quando uma mulher de 52 anos se viu em uma situação de agressão e, para se defender, utilizou uma enxada. O caso aconteceu na Avenida Mozarth Chaves Ribas, onde a vítima foi alvo de ofensas por parte de duas mulheres antes de quase ser atropelada por um motorista, filho de uma das agressores.

O incidente e a defesa da vítima

De acordo com o boletim de ocorrência registrado na Delegacia de Narandiba, a mulher estava na via pública quando foi abordada e ofendida pelas duas mulheres. Pouco tempo depois, um carro se aproximou, e o motorista, que é filho de uma das agressoras, tentou atropelá-la.

Diante da situação, a mulher pegou uma enxada que estava próxima e se preparou para a defesa. No entanto, a situação se intensificou quando o homem saiu do veículo e começou a agredí-la fisicamente com chutes e murros. Ele fugiu do local após as agressões, deixando a vítima em estado de choque.

Assistência médica e desdobramentos legais

Após o ocorrido, o companheiro da mulher chegou ao local e a socorreu, levando-a juntamente com sua filha para o pronto-socorro de Presidente Prudente, onde recebeu atendimento médico. A assessoria da unidade de saúde não divulgou informações sobre a gravidade das lesões, mas destacou a necessidade de acompanhamento psicológico devido à natureza violenta do incidente.

O registro do caso foi feito como lesão corporal na delegacia local. O órgão de segurança informou que o caso será investigado, e as autoridades trabalham para identificar todos os envolvidos. Segundo relatos, a vítima está traumatizada, mas decidida a buscar justiça.

Repercussões e alerta para a violência de gênero

Esse incidente alarmante em Narandiba traz à tona a questão da violência contra a mulher, que continua sendo um problema grave no Brasil. Segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em 2022, os registros de violência doméstica e feminicídio aumentaram, não apenas nas grandes metrópoles, mas também em cidades menores, como Narandiba.

A ocorrência deste tipo de violência é um chamado à ação, e especialistas enfatizam a importância de encorajar as vítimas a denunciar e buscar apoio de instituições que oferecem acolhimento e assistência. Além disso, campanhas de conscientização sobre a violência de gênero são essenciais para mudar essa triste realidade.

Localmente, autoridades e organizações sem fins lucrativos têm se mobilizado para oferecer suporte às vítimas, mas a luta contra a impunidade e a falta de segurança continua. É vital que a sociedade como um todo tome parte nessa mudança, promovendo educação e diálogo sobre o respeito e a equidade de gênero.

O que podemos fazer?

A sociedade brasileira precisa agir. Denúncias de violência estão amparadas pela Lei Maria da Penha, que oferece proteção às vítimas e possibilita medidas legais contra os agressores. Organizações como o Centro de Atendimento à Mulher estão disponíveis para oferecer apoio às vítimas, realizando atendimentos e encaminhamentos para assistência psicológica e legal.

Esse triste episódio em Narandiba é um lembrete da urgência de uma resposta coletiva contra a violência de gênero. É preciso que todos entendam que qualquer tipo de agressão nunca deve ser tolerada e que apoio e justiça devem ser garantidos a todas as vítimas.

A violência, em suas diversas formas, não deve ser normalizada. A luta contra a violência de gênero é uma tarefa que envolve todos os setores da sociedade: governantes, ONGs, instituições e cidadãos. Somente juntos é que poderemos mudar essa realidade.

Para mais informações sobre como ajudar ou buscar apoio, consulte as autoridades locais ou instituições dedicadas à proteção das mulheres em sua região.

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