As contas do governo central, que incluem o Tesouro Nacional, o Banco Central e a Previdência Social, registraram um déficit primário de R$ 15,6 bilhões em agosto, conforme divulgação do Tesouro Nacional nesta segunda-feira. O resultado reflete uma melhora em relação ao mesmo período do ano passado, quando o déficit foi de R$ 22,4 bilhões.
Melhora nos resultados e composição do déficit
Segundo o Tesouro, o resultado de agosto foi influenciado pelo superávit de R$ 3,5 bilhões do Tesouro Nacional e Banco Central, contra um déficit de R$ 19 bilhões da Previdência Social. Isso demonstra uma redução do esforço fiscal, apesar do déficit acumulado no ano.
Déficit acumulado e projeções fiscais
Nos oito primeiros meses do ano, o déficit chegou a R$ 86,1 bilhões, uma melhora em relação ao mesmo período de 2024, quando o prejuízo foi de R$ 98,4 bilhões. O déficit em 12 meses até agosto foi de R$ 26,6 bilhões, o equivalente a 0,25% do PIB, dentro da meta fiscal de equilíbrio entre R$ 31 bilhões de déficit e superávit de R$ 31 bilhões.
Perspectivas para o restante do ano
O governo projeta um déficit de R$ 26,3 bilhões para este ano, o que representa uma margem de R$ 4,6 bilhões dentro do limite da meta fiscal, estimada em R$ 26,3 bilhões. A expectativa é de que a melhora nos resultados continue, buscando cumprir o equilíbrio fiscal previsto na política do governo.
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