Brasil, 29 de setembro de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

Gangues suecas recrutam adolescentes para assassinatos brutais

Gangues na Suécia estão utilizando jovens garotas em atos violentos, revelando um preocupante crescimento da criminalidade.

A Suécia, conhecida por ser um refúgio de segurança e tranquilidade, enfrenta uma crise de violência proveniente de gangues que recrutam adolescentes para realizar assassinatos brutais. Garotas a partir dos 15 anos são alvos de recrutamento nas redes sociais e são tratadas como “soldadas infantis”, recebendo dinheiro para cumprir tarefas violentas. Este fenômeno alarmante está refratado em uma sociedade que viu suas taxas de criminalidade dispararem, especialmente em relação a crimes com armas de fogo.

O recrutamento de jovens garotas

As gangues suecas, que antes costumavam usar principalmente jovens do sexo masculino, agora têm promovido o recrutamento de meninas. Essas jovens, frequentemente de origens vulneráveis, recebem promessas de dinheiro rápido, com recompensas que podem ultrapassar £ 13.000 por um assassinato bem-sucedido ou pagamentos substanciais para tarefas menos arriscadas, como a mistura de napalm. Esses incentivos financeiros são atraentes para adolescentes que buscam um estilo de vida superficial, gastando dinheiro em roupas e acessórios.

Conhecidas como “Mulheres Verdes”, essas jovens gangs, frequentemente descritas como “típicas garotas suecas”, atraem menos suspeitas ao realizar ou auxiliar em ataques violentos. Um caso notável é o de uma adolescente chamada Olivia, que foi filmada por câmeras de segurança entregando sacolas contendo ingredientes para uma bomba de incêndio a membros de uma gangue rival. Em sua defesa, Olivia afirmou que estava apenas “ajudando” e acabou recebendo uma pena de um ano de prisão por sua participação na criminalidade.

A natureza crescente da violência juvenil

A brutalidade dos crimes cometidos por essas adolescentes é alarmante, refletindo um aumento preocupante de adolescentes envolvidos em atividades violentas. No último ano, 280 garotas entre 15 e 17 anos foram acusadas de homicídio, homicídio culposo ou outros delitos violentos. É importante ressaltar que muitos desses casos não são vinculados diretamente ao crime organizado, sugerindo que os números podem ser ainda maiores. Além disso, o recente movimento do governo sueco que reduz a idade de responsabilidade criminal de 15 para 13 anos ilustra a seriedade da questão, especialmente em um cenário onde menores de idade estavam se tornando ferramentas ideais para as gangues.

Implicações e reações sociais

Os especialistas em criminalidade juvenil afirmam que a utilização de garotas nas atividades de gangues é uma estratégia por parte dos criminosos, que se aproveitam da percepção de que meninas são vistas principalmente como vítimas e não como executoras de crimes. A realidade, na verdade, revela um envolvimento mais amplo das mulheres jovens no crime do que se pensava anteriormente. A preocupação aumentou entre as autoridades, que agora estão cientes de que os grupos criminosos estão também recrutando garotas, algo que as polícias inicialmente não consideravam.

O aumento no número de garotas envolvidas em atividades criminosas não somente levantou questões de segurança pública, mas também provocou reações políticas. O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, criticou a Suécia por sua suposta ineficácia na aplicação da lei, afirmando que as gangues estão manipulando crianças suecas, cientes de que o sistema judicial frequentemente não convoca esses menores.

O futuro da juventude na Suécia

Com os jovens se tornando alvos de gangues, a situação é preocupante. O chefe da força-tarefa de violência de gangues da polícia, Erik Lindblad, advertiu que a “gig economy” da violência está se tornando a nova norma, com crianças sendo incentivadas a viajar para cometer crimes por dinheiro. Essa realidade leva a crer que muitos se envolvem nesse estilo de vida não por escolha, mas devido a pressões sociais e financeiras.

Se a Suécia não abordar essa crise de forma eficaz, o futuro da juventude poderá ser sombrio, com uma nova geração surgindo em meio ao ciclo de violência e criminalidade. As autoridades devem agir rapidamente para proteger essas jovens e interromper o ciclo de recrutamento e violência antes que se torne uma característica arraigada da sociedade sueca.

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes