Brasil, 29 de setembro de 2025
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Dólar cai e Ibovespa avança com atenção aos indicadores econômicos

O mercado financeiro brasileiro reage à divulgação de dados econômicos, com o dólar em queda e o Ibovespa em alta nesta segunda-feira (29)

O dólar operava em queda de 0,59%, cotado a R$ 5,3068 às 10h34, enquanto o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, ganhava 1,06%, aos 146.991 pontos. Os investidores acompanham uma agenda repleta de indicadores econômicos no Brasil e no exterior, influenciando os movimentos do mercado nesta manhã.

Expectativa por indicadores e dados econômicos globais

No Brasil, o Banco Central divulgou o boletim Focus, mostrando uma redução nas estimativas de inflação para 2025 e 2026. Além disso, foi publicada a Pesquisa Firmus, que avalia a percepção das empresas não financeiras sobre o cenário econômico. À tarde, serão divulgados o Caged de agosto, com dados de geração de empregos formais, e o resultado do Governo Central de agosto pelo Tesouro Nacional.

Declínio nas projeções de inflação

De acordo com o boletim Focus, as expectativas de inflação do mercado para 2025 caíram de 4,83% para 4,81%, e para 2026, recuaram de 4,29% para 4,28%. As projeções para 2027 e 2028 permanecem estáveis em 3,90% e 3,70%, respectivamente. O consenso também mantém as estimativas de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2025 em 2,16% e em 2026 em 1,80%.

Desempenho das bolsas globais e influência no mercado local

Nos Estados Unidos, ações fecharam em alta após dados positivos sobre inflação, o que tranquilizou os investidores preocupados com possíveis atrasos na política de juros do Federal Reserve. O S&P 500 avançou 0,59%, o Nasdaq subiu 0,44% e o Dow Jones teve valorização de 0,66%, encerrando o dia em seus recordes recentes.

Na Europa, as principais bolsas reagiram positivamente às notícias de tarifas contra o aço chinês e às medidas anunciadas por Donald Trump contra farmacêuticas, que impulsionaram os setores financeiro, industrial e siderúrgico. Destacam-se os ganhos do euro Stoxx 600 (+0,78%), DAX da Alemanha (+0,87%) e FTSE 100 do Reino Unido (+0,77%).

Entretanto, na Ásia, o cenário foi de perdas, com majoritários índices encerrando em queda devido a realizações de lucros após uma semana de ganhos. O Xangai caiu 0,65%, o CSI300 recuou 0,95% e o Hang Seng perdeu 1,35%. Ainda assim, Sydney foi a única exceção com alta de 0,17%.

Mercado cambial e fatores internos

O dólar acumula alta de 0,33% na semana, com valorização de 1,55% no mês e queda de 13,62% no ano, refletindo a expectativa por indicadores econômicos e o cenário externo. O mercado brasileiro também acompanha a agenda política, com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, debatendo ajustes fiscais e propostas de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil.

O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, participou do Encontro Firmus 2025 e espera que os próximos meses tragam sinais mais claros sobre o cenário de juros e inflação brasileira, influenciando as decisões do mercado cambial e de ações.

Para entender os movimentos recentes do dólar, é importante considerar fatores como a política monetária dos Estados Unidos, as negociações fiscais no Brasil e os indicadores econômicos em ambos os países. Investidores continuam atentos às próximas divulgações de dados que podem alterar o cenário local e global.

Veja mais detalhes no site do G1.

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