As contas do governo registraram um déficit primário de R$ 15,6 bilhões em agosto, informou o Tesouro Nacional nesta segunda-feira (29). Este resultado mostra uma melhora em relação ao mesmo mês de 2024, quando o déficit foi de R$ 22,2 bilhões, sendo o melhor para o mês desde 2021, quando o déficit foi de R$ 11,3 bilhões.
Desempenho parcial do ano e metas fiscais
Nos oito primeiros meses de 2025, o déficit acumulado do governo atingiu R$ 86,1 bilhões, uma melhora comparada aos R$ 98,4 bilhões registrados no mesmo período do ano passado. A receita líquida totalizou R$ 1,527 trilhão, com aumento real de 3,9%, enquanto as despesas somaram R$ 1,611 trilhão, crescendo 2,4% no período, de acordo com o Ministério da Fazenda.
Perspectivas e limites fiscais
Para 2025, a meta oficial é equilíbrio fiscal, ou seja, déficit zero. Contudo, as regras do arcabouço fiscal permitem um déficit de até 0,25% do PIB, equivalente a cerca de R$ 31 bilhões, sem que seja considerada infração às regras. O governo projeta encerrar o ano com rombo de R$ 73,5 bilhões, mas descontando despesas com precatórios, a estimativa oficial de déficit é de R$ 30,2 bilhões, dentro do limite permitido.
Impacto nas contas públicas
Segundo especialistas, apesar da melhora nos números, o cenário ainda aponta para um desafio na consolidação do equilíbrio fiscal. O ministro da Fazenda destaca que as medidas de ajuste continuam sendo prioridade para manter as finanças sob controle e cumprir a meta fiscal prevista para o ano.
Para mais detalhes, confira a reportagem completa no G1.