Brasil, 29 de setembro de 2025
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Brasil cria 147 mil empregos formais em agosto, pior resultado para o mês em cinco anos

Economia brasileira gerou 147 mil empregos com carteira assinada em agosto, indicating baixa execução de vagas no mês, segundo o Ministério do Trabalho

O mercado de trabalho brasileiro registrou a criação de 147 mil empregos formais em agosto de 2025, segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego divulgados nesta segunda-feira (29). Apesar do avanço, o número representa uma queda de 38,3% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram criadas aproximadamente 252,3 mil vagas.

Resultado de agosto de 2025 é o pior desde 2020

De acordo com os registros oficiais, agosto de 2025 foi o mês mais fraco para a geração de empregos formais na comparação com os últimos cinco anos. Desde o início da série histórica, em 2020, o mês de agosto apresentou os seguintes resultados:

  • 2020: 214,6 mil vagas fechadas;
  • 2021: 387,8 mil empregos criados;
  • 2022: 288,9 mil vagas abertas;
  • 2023: 219,8 mil vagas abertas;
  • 2024: 252,3 mil empregos criados.

Analistas ressaltam que, após 2020, a comparação de dados com anos anteriores não é mais adequada devido às mudanças na metodologia adotada pelo governo.

Geração parcial de empregos no ano

Até o fim de agosto, o Brasil havia criado 1,5 milhão de empregos formais, uma redução de 13,8% na comparação com o mesmo período de 2024, quando foram abertas aproximadamente 1,74 milhão de vagas. Esse também é o menor número para os primeiros oito meses do ano desde 2023, quando foram geradas 1,39 milhão de vagas.

Segundo dados oficiais, o saldo de empregos com carteira assinada no país chegou a 48,68 milhões ao encerramento de agosto, aumentando em relação a julho (48,55 milhões) e a agosto de 2024 (47,35 milhões).

Desempenho por setor econômico

Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de julho de 2025 apontam que quatro dos cinco setores da economia criaram vagas formais no mês passado. O setor de serviços liderou as contratações, enquanto a agropecuária foi o único que registrou perda de empregos nesse período.

Comparação com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad)

Os registros do Caged incluem apenas trabalhadores com carteira assinada, não contabilizando os informais. Assim, os resultados de emprego formal não são comparáveis aos números de desemprego divulgados pelo IBGE, que considera dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (Pnad). Segundo o IBGE, a taxa de desemprego no Brasil foi de 5,6% no trimestre encerrado em julho de 2025, a menor da série histórica iniciada em 2012.

Fonte: G1 Economia

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