Brasil, 27 de setembro de 2025
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Petrobras entrega plano revisado ao Ibama para exploração na Foz do Amazonas

Petrobras submeteu ao Ibama o estudo revisado para autorização de exploração de petróleo na Foz do Amazonas, após ajustes solicitados pelo órgão

A Petrobras entregou ao Ibama nesta sexta-feira o plano revisado da Avaliação Pré-Operacional na Bacia da Foz do Amazonas, após realizar ajustes exigidos pelo órgão ambiental. A autorização do Ibama, última etapa necessária, permite que a companhia inicie a exploração de petróleo na região da Margem Equatorial.

Detalhes da Avaliação Pré-Operacional e ajustes requeridos

A avaliação, realizada no final de agosto no litoral norte do país, testou a capacidade de reação da Petrobras em caso de vazamento de óleo. Entre as exigências do Ibama, a companhia deve esclarecer por que o posicionamento das embarcações para procedimentos diverge do estudo preliminar. O parecer técnico divulgado na última quarta-feira confirma que a avaliação foi aprovada condicionalmente, condicionando a apresentação dos ajustes para finalização da licença de operação.

Medidas simuladas e pontos de atenção

Durante o procedimento, foram realizados testes com simulações de vazamento de óleo, problemas no BOP (conjunto de válvulas de segurança no topo do poço) e o envio de um ROV (robô submarino controlado à distância) para inspeção. O Ibama destacou a necessidade de explicações adequadas da Petrobras sobre os procedimentos de posicionamento das embarcações.

Contexto e resistência à exploração na região

A Bacia da Foz do Amazonas, situada ao longo do litoral do Amapá, representa uma nova fronteira de exploração petrolífera, estendendo-se até o Rio Grande do Norte. A atividade, contudo, encontra forte resistência devido à proximidade com a Floresta Amazônica, considerada uma área sensível ambientalmente. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a criticar o Ibama por atrasos na concessão das licenças ambientais para o projeto.

Ao ser informado sobre a aprovação condicional, a Petrobras foi orientada a apresentar os ajustes necessários para a emissão final da licença de operação, considerada essencial para iniciar os trabalhos na região.

Mais detalhes sobre o processo e os próximos passos podem ser conferidos na matéria publicada pelo O Globo.

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