No domingo, John Oliver usou o episódio de “Last Week Tonight” para criticar a suspensão do programa de Jimmy Kimmel pela ABC, sob pressão do governo, e alertou sobre as consequências de ceder às exigências do ex-presidente Donald Trump. Oliver enviou um recado direto a Bob Iger, CEO da Disney, que controla a ABC.
Crítica à passividade e risco de consequências históricas
Em sua fala, Oliver destacou que, ao escrever a história do período atual, não são apenas os que estão no poder que poderão sair prejudicados, mas também aqueles que, por medo ou conveniência, permitiram que injustiças acontecessem. John Oliver avisou que ceder às pressões de Trump e sua administração é uma estratégia que sempre termina mal.
“Dar o dinheiro do lanche para o bullying não faz eles irem embora, só os deixa com mais fome,” disse o humorista, enfatizando que tentar agradar Trump não resolverá o problema. Segundo ele, a administração Trump afirmou publicamente que nunca vai parar, o que reforça a necessidade de uma postura mais firme.
Resistir às imposições e usar as quatro palavras mágicas
Oliver afirmou que em determinado momento é preciso estabelecer limites e se recusar a aceitar demandas ridículas. Para isso, sugeriu uma resposta poderosa que os políticos e veículos de comunicação podem usar quando enfrentarem imposições, especialmente as que envolvem censura ou ameaças.
A frase que faz o “bully” ir embora
Ele explicou que, em vez de ceder às táticas de intimidação, o melhor é usar o que chamou de “quatro palavras que eles não querem ouvir”: “Foda-se. Faça você.” Essa expressão, segundo Oliver, é capaz de fazer um fraco agressor recuar imediatamente, mostrando que não se deve aceitar chantagens ou ameaças.
“Quando eles vierem com exigências estúpidas, que você sabe que pode enfrentar na Justiça, em vez de se render, levante-se e diga essa frase. Ela é a única capaz de fazer um pequeno bully desaparecer,” afirmou o humorista.
Para assistir à parte do programa onde Oliver explica essa estratégia, acesse o vídeo a partir dos 25 minutos.
Este artigo foi publicado originalmente pelo HuffPost. Clique aqui para acessar a matéria.