Durante seu discurso na ONU em 26 de setembro, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu usou perguntas em formato de “quiz” para denunciar supostos apoiadores do Hamas, viralizando na internet. As fotos mostram Netanyahu ao lado de painéis com perguntas como “Quem assassinou americanos e europeus?” e “Quem grita ‘Morte à América’?”, com alternativas múltiplas, incluindo Hamas, Irã e Hezbollah.
Reação global e protestos na porta da ONU
Enquanto Netanyahu discursava, dezenas de diplomatas deixaram a sala em protesto contra suas acusações. A Associated Press relatou que mais de 100 delegados de mais de 50 países abandonaram a Assembleia Geral, em resposta às críticas do primeiro-ministro. Nas ruas próximas, centenas de críticos e manifestantes protestavam contra as ações de Israel e a ofensiva em Gaza.
Debate e controvérsia nas redes sociais
As fotos geraram forte repercussão na internet, com internautas expressando surpresa e perplexidade com o uso de perguntas humorísticas durante um evento diplomático. Um usuário comentou: “Achei que eram edições. Uma prova na ONU parece surreal”. Outros questionaram se o humor na diplomacia pode abrir ou fechar portas, enquanto alguns citaram a situação como uma ‘piada’.
Contexto e significados
Na fala, Netanyahu afirmou que Israel “deve acabar com o Hamas” em Gaza, e acusou o que chamou de “pressões ocidentais”. As perguntas de estilo de prova parecem sinalizar uma tentativa de reforçar seu argumento ao relacionar o Hamas com inimigos internacionais, enquanto a viralização reforça a polarização do tema no cenário global.
Repercussões na política internacional
A resposta internacional inclui críticas de países que reconhecem um Estado palestino independente e o fortalecimento da controvérsia sobre as ações de Israel nesta crise. As imagens dramáticas reforçam o clima de tensão e divisão em uma das assembleias mais comentadas dos últimos anos.
Especialistas destacam que, embora as imagens tenham causado surpresa, refletem a intensificação do embate político e diplomático no contexto do conflito israelo-palestino. A polêmica também levanta debates sobre os limites do humor na política externa.
Para acompanhar os desdobramentos, confira mais detalhes no discurso completo de Netanyahu na ONU e nas análises do AP.
