O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, levanta a possibilidade de alterar algumas cidades-sedes da Copa do Mundo de 2026, prevista para acontecer em um formato inédito que incluirá três países: Estados Unidos, Canadá e México. A declaração, feita durante uma coletiva de imprensa no Salão Oval da Casa Branca, se fundamenta em preocupações com a segurança dos torcedores, especialmente em cidades que, segundo ele, são “geridas por lunáticos de esquerda”.
Justificativas para a possível mudança de sedes
Durante a coletiva, Trump foi questionado sobre a segurança nos locais da competição e destacou que não hesitará em transferir jogos para outras cidades se considerar que a segurança não está garantida. “É uma pergunta interessante, mas vamos garantir que os torcedores estejam seguros. Se eu achar que não, iremos transferir jogos para outras cidades”, afirmou o presidente.
A Copa do Mundo de 2026 será histórica, pois será a primeira a contar com 48 seleções, além de ser realizada em 16 cidades simultaneamente, aumentando a complexidade e a necessidade de segurança durante o torneio. O jogo de abertura está agendado para o dia 11 de junho desse ano, e a seleção brasileira já está garantida na competição.
Sobre a Copa do Mundo de 2026 e a escolha das cidades
Trump fez referência a Chicago, uma das cidades que, aparentemente, não receberá jogos devido a altas taxas de criminalidade. “Se acharmos que uma cidade será, mesmo que só um pouco, insegura para a Copa do Mundo ou para os Jogos Olímpicos [em Los Angeles, em 2028], mas especialmente para a Copa do Mundo, que está espalhada por muitas cidades, não deixaremos que os jogos aconteçam e faremos alterações”, completou o presidente.
Com menos de um ano até o evento, a FIFA já começou a estruturar o torneio e garantir que todos os detalhes logísticos e de segurança estejam em ordem. Chicago, uma das grandes cidades dos Estados Unidos, já enfrenta desafios relacionados à segurança e isso pode estar influenciando na decisão final sobre as sedes. No entanto, é necessário destacar que as autoridades locais têm trabalhado para melhorar as condições de segurança e bem-estar dos cidadãos e visitantes.
Expectativas para a Copa do Mundo de 2026
Com apenas nove meses pela frente, outras novidades sobre o evento começam a surgir. A FIFA divulgou recentemente os mascotes que representarão os países-sede: o alce Maple, simbolizando o Canadá, o jaguar Zayu, do México, e uma águia careca, que representa os Estados Unidos. Cada mascote foi escolhido com características que refletem a cultura e a identidade de cada nação, fortalecendo a conexão entre os torcedores dos diversos países.
O alce Maple, por exemplo, é descrito como um “artista apaixonado pelo estilo das ruas”, enquanto o jaguar Zayu representa a “herança rica e espírito vibrante” do México. Já Clutch, a águia-careca, promete unir pessoas e promover o espírito esportivo durante todo o torneio.
O futuro da Copa do Mundo e a segurança nas sedes
A Copa do Mundo de 2026 promete ser uma celebração do esporte em grande escala e uma vitrine para a cultura dos países-sede. No entanto, a preocupação com a segurança continua a pautar as discussões e decisões a respeito do evento. Enquanto Trump avalia as condições das cidades-sedes, a expectativa da população e dos fãs continua em alta. Todos aguardam ansiosamente o início da competição que promete trazer alegria e emoção a milhões de pessoas no mundo todo.
A FIFA e os organizadores do torneio têm um grande desafio pela frente, que não se limita apenas à logística ou à promoção do evento, mas também à garantia de um ambiente seguro e acolhedor para os torcedores. As decisões que serão tomadas a partir de agora, influenciarão não apenas o sucesso do evento, mas também a forma como o futebol é percebido e vivido na América do Norte.