Brasil, 26 de setembro de 2025
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População protesta após grupos conservadores boicotarem retorno de Jimmy Kimmel

Milhares de espectadores americanos ficaram sem acesso ao retorno de Jimmy Kimmel na TV, após Nexstar e Sinclair recusarem exibir o programa.

Na terça-feira (23), Jimmy Kimmel retornou ao ar após suspensão, mas sua estreia não foi vista por milhões de americanos. Isso ocorreu porque as principais empresas de mídia conservadoras, Nexstar Media Group e Sinclair Broadcast Group, que juntas controlam cerca de 70% das afiliadas da ABC, decidiram não transmiti-lo.

Boicote de Nexstar e Sinclair causa controvérsia e debates sobre liberdade de expressão

Ambas as empresas, especialmente Sinclair, possuem uma orientação política conservadora e têm sido alvo de críticas pela influência na mídia e por condutas envolvendo o conteúdo televisivo. A decisão de não exibir o programa de Kimmel ocorreu após polêmicas envolvendo comentários do apresentador sobre Charlie Kirk, fundador da Turning Point USA, e pressão de grupos políticos alinhados ao espectro conservador.

Segundo reportagem da CNBC, a Nexstar estaria atualmente negociando uma fusão de US$ 6,2 bilhões com a Tegna, outra gigante do setor. Essa fusão, dependendo da aprovação da FCC, poderia elevar o limite de alcance de redes televisivas controladas por uma única entidade, favorecendo um ambiente mais restrito à liberdade de expressão.

Reações dos internautas e pedidos de boicote

Nos fóruns de discussão, como subreddits r/Connecticut, r/washingtondc e r/oregon, muitos manifestaram frustração por não poderem assistir ao retorno de Kimmel e sugeriram boicotar as afiliadas e seus anunciantes. Alguns usuários também criticaram os órgãos de regulação, afirmando que a decisão seria uma forma de censura.

“Espero que a Disney retire a afiliação com a ABC”, escreveu um participante, refletindo o sentimento de que a polarização influencia diretamente a programação. Outros alertaram que as condições impostas pela Sinclair, incluindo doações ao grupo de direita Turning Point USA, configurariam uma tentativa de extorsão contra o humorista.

Implicações políticas e interesses comerciais no cerco a Kimmel

Analistas apontam que a atitude de Sinclair não é surpresa, especialmente considerando que o CEO da empresa doou US$ 250 mil para a Turning Point USA no ano passado. Além disso, a possível fusão da Nexstar com a Tegna estaria alinhada a interesses políticos, uma vez que o CEO da FCC, Brendan Carr, nomeado por Donald Trump, liderou esforços para impedir o retorno do apresentador ao ar.

Segundo informações do The New York Times, essa união de interesses demonstra a crescente influência de grandes grupos na limitação do acesso a espaços de liberdade de expressão na televisão americana.

Reações e chamamentos ao voto consciente

Diante do cenário, muitos espectadores defendem que a população deve exercer seu poder de escolha, apoiando canais e plataformas que defendam a diversidade de opiniões. “Votar com o bolso é uma forma de resistência perante a censura”, afirmou um usuário. A discussão continua acalorada nas redes sociais, destacando o impacto de interesses políticos e econômicos na liberdade de expressão na mídia nacional.

Qual sua opinião sobre esse movimento? Compartilhe seus comentários e participe do debate.

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