Leonardo DiCaprio revelou nesta semana que, no início de sua carreira, quase mudou seu nome para um mais “aceitável” para Hollywood. Durante entrevista no podcast New Heights, o ator contou que um agente sugeriu que seu nome completo, Leonardo Wilhelm DiCaprio, fosse substituído por um nome mais “menos étnico”.
Contenção de nome por questões raciais
Segundo DiCaprio, o agente teria dito: “Seu nome é muito étnico. Eles nunca vão te contratar. Seu novo nome é Lenny Williams”. O ator, então com 12 ou 13 anos, lembrou da conversa com humor. “Eu perguntei: ‘O que é Lenny?’” ele contou. “Disseram que pegaram o nome do meio e fizeram um novo, Lenny.”
Felizmente, a história não avançou, pois o pai de DiCaprio viu uma foto do filho com seu nome original e rasgou a foto, dizendo: “Over my dead body” (“Sobre meu cadáver”).
Casos similares na indústria
O ator Benicio del Toro também compartilhou uma experiência parecida na mesma entrevista. “Me disseram a mesma coisa: ‘Você vai ser Benny Del’”, revelou. Outros artistas, como Christina Aguilera, também enfrentaram pressões para mudar seus nomes por motivos de mercado ou preconceito. A cantora, por exemplo, comentou que integrantes da indústria sugeriram que ela adotasse um nome mais “simples” e menos étnico.
Orgulho de sua herança
Christina Aguilera destacou a importância de manter sua identidade cultural. “Sou latina, isso faz parte de quem eu sou”, afirmou em entrevista à Billboard. “Queria representar minha verdade, minha cultura.”
Reflexões sobre diversidade em Hollywood
DiCaprio e outros artistas reforçam que o esforço para padronizar nomes reflete uma história de discriminação racial e cultural na indústria do entretenimento. A resistência de figuras como ele demonstra a valorização da identidade e das raízes de cada um.
Para assistir ao episódio completo do podcast New Heights, acesse o link abaixo:
Esta matéria foi originalmente publicada pelo HuffPost (clique aqui).