Brasil, 26 de setembro de 2025
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Gol cancela acordo de compartilhamento de voos com Azul

A Gol anunciou o fim do acordo de cooperação comercial com a Azul, após críticas do Cade e falta de avanços nas negociações.

A Gol Linhas Aéreas informou nesta quinta-feira (25) a decisão de encerrar o acordo de compartilhamento de voos com a Azul Linhas Aéreas, firmado em maio de 2024. A medida ocorre após críticas do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) no início de setembro, que solicitou detalhes sobre a cooperação entre as duas companhias.

Críticas e solicitação de detalhes pelo Cade

Segundo o Cade, o órgão pediu esclarecimentos sobre como a cooperação de codeshare — que visa conectar as malhas aéreas das empresas — poderia ampliar a conectividade no mercado interno brasileiro. A solicitação faz parte do esforço para evitar possíveis práticas anticompetitivas na concorrência aérea.

Decisão da Gol e posições das companhias

Na comunicação ao mercado, a Gol afirmou que os acordos tinham como objetivo “estabelecer uma cooperação comercial via codeshare para conectar suas respectivas malhas aéreas no Brasil”. A companhia também informou que, apesar de a Abras (associada às companhias) ter se colocado à disposição para avançar nas discussões, as partes não chegaram a um acordo substancial e decidiram encerrar as negociações.

Perspectivas para o futuro

A Abras manifestou-se favorável à continuidade do diálogo e afirmou que está disposta a avançar em uma possível união de negócios. No entanto, a entidade destacou que não houve progresso suficiente nas negociações, o que motivou o encerramento do processo.

A decisão de cancelar o acordo é vista como um movimento estratégico da Gol para reavaliar suas parcerias no mercado doméstico, especialmente diante do escrutínio regulatório e da evolução do cenário competitivo.

Repercussões no mercado aéreo brasileiro

Especialistas avaliam que a ruptura pode impactar a dinâmica de conectividade e competição aérea no Brasil, especialmente em rotas domésticas. Ainda não há previsões de futuras negociações entre as empresas, que agora deverão reavaliar suas estratégias de expansão e cooperação.

Para mais informações, acesse o site da Agência Brasil.

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